Paraná registra aumento de 17% no número de Testes da Mãezinha

08/10/2019
O Paraná ampliou em 17% o número de Teste da Mãezinha realizados neste ano. De janeiro a setembro, mais de 51 mil mulheres fizeram o procedimento para identificação de situações que podem levar risco à gestação e ao parto prematuro. Foram cerca de 5 mil testes a mais do que no ano passado. A coleta de sangue para o exame é recomendada a partir do primeiro trimestre da gravidez. O trabalho de prevenção se soma ao Teste do Pezinho, realizado nos recém-nascidos paranaenses pelo laboratório da Fepe, Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional. Num serviço de referência, a entidade vem atuando de forma integrada e oferece, além da verificação de possíveis doenças, um programa de monitoramento e amparo que vai desde o manejo clínico até a oferta da estrutura de ensino para 320 alunos com alguma deficiência. O procedimento aponta ao menos seis doenças, que podem caracterizar algum tipo de deficiência intelectual ou condições raras. A Fepe foi visitada pelo secretário da Saúde do Estado, Beto Preto, que destacou o alcance e a importância dos testes realizados. // SONORA BETO PRETO //
Por mês, cerca de 15 mil crianças nascem no Paraná. Desde 1987, quando o monitoramento por meio do teste laboratorial foi instituído, cerca de 5 milhões de crianças passaram pela verificação, tanto da rede hospitalar pública quanto da privada. Nestes 33 anos, três mil testes foram positivos para algum tipo de patologia neonatal. O Teste do Pezinho é feito nos hospitais da rede paranaense e ficam prontos em dois dias. A agilidade para a liberação dos resultados sinaliza, ainda, para o início do tratamento precoce, em caso de doenças. O serviço laboratorial também vem sendo ofertado para Santa Catarina. Desde 2016, os exames do estado vizinho são feitos no Paraná, totalizando, em média, 8 mil crianças ao mês. (Repórter: Rodrigo Arend)