Paraná reduz desmatamento ilegal em 70,7%, melhor índice do País, aponta MapBiomas
28/05/2024
Com uma queda de 70,7%, o Paraná foi o estado que mais reduziu o desmatamento ilegal no País em 2023. É o que aponta a edição mais recente do Relatório Anual do Desmatamento no Brasil do MapBiomas, divulgado nesta terça-feira. De acordo com o material, a área de supressão vegetal do bioma Mata Atlântica diminuiu de 4.035 hectares em 2022 para 1.180 no ano passado. A média nacional apontou queda de 11,6% na área desmatada no período. O Paraná se destacou entre os estados brasileiros nas ações de fiscalização ambiental de 2019 a 2023, atendendo a mais da metade das áreas desmatadas. Com 66,3% dos alertas atendidos, o estado ficou em segundo lugar, atrás apenas do Espírito Santo, que alcançou 90,5%. O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, afirmou que esses resultados vêm ao encontro dos objetivos do Governo do Paraná na área. // SONORA EVERTON SOUZA //
O levantamento do Mapbiomas, uma iniciativa multi-institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia, reforça outros índices recentes divulgados. Na terça-feira da semana passada, o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, relatório produzido pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, revelou que o Paraná diminuiu em 78%, de 2.883 hectares para 633, o desmatamento entre 2022 e 2023. Em fevereiro, um estudo do NGI, Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação, e da Gerência de Monitoramento e Fiscalização, setor criado pelo IAT para colaborar com a vigilância do patrimônio natural, produzido com base nos alertas publicados pela MapBiomas, indicou queda de 71,5%. Engenheira florestal do NGI, Aline Canetti explicou que a diferença entre os índices consolidados nos painéis da Fundação SOS Mata Atlântica e do Mapbiomas se deve à metodologia na aferição das áreas. // SONORA ALINE CANETTI //
O estudo também aponta que o desmatamento na Amazônia diminuiu 62%, na Mata Atlântica, 59%, e no Pampa, 50%. Por outro lado, aumentou 68% no Cerrado, 59% no Pantanal e 43% na Caatinga. O MapBiomas estima que mais de 93% da área desmatada no Brasil no ano passado teve pelo menos um indício de irregularidade, ou seja, não cruzam espacialmente com autorizações ou estão dentro de territórios protegidos. (Repórter: Gustavo Vaz)
O levantamento do Mapbiomas, uma iniciativa multi-institucional envolvendo universidades, ONGs e empresas de tecnologia, reforça outros índices recentes divulgados. Na terça-feira da semana passada, o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, relatório produzido pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, revelou que o Paraná diminuiu em 78%, de 2.883 hectares para 633, o desmatamento entre 2022 e 2023. Em fevereiro, um estudo do NGI, Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação, e da Gerência de Monitoramento e Fiscalização, setor criado pelo IAT para colaborar com a vigilância do patrimônio natural, produzido com base nos alertas publicados pela MapBiomas, indicou queda de 71,5%. Engenheira florestal do NGI, Aline Canetti explicou que a diferença entre os índices consolidados nos painéis da Fundação SOS Mata Atlântica e do Mapbiomas se deve à metodologia na aferição das áreas. // SONORA ALINE CANETTI //
O estudo também aponta que o desmatamento na Amazônia diminuiu 62%, na Mata Atlântica, 59%, e no Pampa, 50%. Por outro lado, aumentou 68% no Cerrado, 59% no Pantanal e 43% na Caatinga. O MapBiomas estima que mais de 93% da área desmatada no Brasil no ano passado teve pelo menos um indício de irregularidade, ou seja, não cruzam espacialmente com autorizações ou estão dentro de territórios protegidos. (Repórter: Gustavo Vaz)