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Três projetos do Estado foram reconhecidos nesta semana no 5º Ciclo de Concessão do Selo Nacional de Responsabilidade Social pelo Trabalho Prisional – Selo Resgata: a implementação de canteiros de trabalhos para pessoas privadas de liberdade, o Mãos Amigas, de reparos em escolas com mão de obra prisional, e o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Monitoração Eletrônica da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Atualmente, 11 mil e 500 apenados estão implementados em canteiros de trabalho, um dos melhores números do Brasil nesse quesito. O trabalho rende remição de pena e é contemplado com salário, além de atender aos requisitos da Lei de Execução Penal em relação à ressocialização. O Mãos Amigas, programa onde as pessoas privadas de liberdade são chamadas a trabalhar na manutenção, conservação e reparos em escolas estaduais, foi premiado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais com uma Menção Honrosa. Ele é desenvolvido pelo Fundepar, o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional, em parceria com a Secretaria da Educação e a Secretaria de Segurança Pública, e conta com apoio técnico da Paranaeducação. O programa tem atuação em colégios estaduais em 14 Núcleos Regionais de Educação do Paraná e nas Unidades Administrativas. Por meio da manutenção dos prédios públicos e unidades escolares, o programa busca proporcionar mais qualidade de atendimento aos estudantes, professores e demais servidores da educação. Além de ajudar a preservar o patrimônio público e reduzir os custos de manutenção, o Mãos Amigas promove ressocialização, já que as pessoas privadas de liberdade recebem 75% de um salário mínimo e têm remição de pena de um dia a cada três trabalhados. Segundo Claus Marchiori, gerente do programa no Fundepar, o selo dará visibilidade ao Mãos Amigas. // SONORA CLAUS MARCHIORI //

O programa conta atualmente com 140 pessoas privadas de liberdade em 23 equipes distribuídas em 14 Núcleos Regionais de Educação. (Repórter: Gustavo Vaz)