Paraná mantém liderança nas doações de órgãos mesmo com Covid-19
18/05/2020
Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos mostram que, mesmo com a pandemia da Covid-19, o Paraná mantém a liderança em doações de órgãos no primeiro trimestre de 2020. O número de doações por milhão de população no Paraná chegou a 47 entre janeiro e março - um crescimento de 10% na comparação com mesmo período do ano passado – enquanto a média nacional é de 18 por milhão de população. Foram 170 doações efetivas no Estado. Além disso, o Paraná também lidera os transplantes de rim no Brasil, com 48 por milhão de população. A média nacional é de 29. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, destaca que é importante continuar debatendo o assunto e incentivando a doação.// SONORA BETO PRETO.//
O secretário ainda informou que pensando em evitar a paralisação dos serviços de transplantes e na segurança dos receptores de órgãos e equipes de saúde envolvidas no processo, os potenciais doadores estão sendo testados para a Covid-19 no Paraná. A medida garante que os transplantes possam acontecer com segurança. Segundo o levantamento anual realizado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o Paraná fechou o ano de 2019 como líder em transplantes de órgãos. Ocupa também a primeira posição quanto ao número de transplante renal pelo quarto ano consecutivo. A coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná, Arlene Badoch, explica que o desempenho positivo do Estado é reflexo da solidariedade das famílias paranaenses em autorizar a doação de órgãos e tecidos dos entes queridos e, também, da organização e estruturação do Sistema Estadual de Transplantes, somados à constante capacitação dos profissionais de saúde que atuam no processo de doação e transplante em todas as regiões do Paraná.// SONORA ARLENE BADOCH.//
A logística que envolve a captação e o transporte de órgãos é outro fator que tem impactado nos bons resultados do Paraná. Atualmente, o Sistema Estadual de Transplantes conta com quatro novos veículos para transporte terrestre, além das aeronaves do Governo do Estado que estão disponíveis e garantem agilidade. O Samu e Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas também auxiliam neste processo. Para ser doador é preciso avisar a família. Os órgãos só poderão ser doados com autorização dos parentes mais próximos. Os órgãos que podem ser doados são o coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado e também tecidos, como córneas, pele, ossos, valvas cardíacas e tendões. Um doador pode ajudar muitas pessoas. Qualquer pessoa saudável também pode ser doadora em vida de um dos rins ou parte do fígado para um familiar próximo. Quando a doação de um rim ou parte do fígado for para uma pessoa não aparentada é necessário autorização judicial. Os órgãos doados são destinados a pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em uma lista única de espera. Esta lista é fiscalizada pelo Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde e pelas Centrais Estaduais de Transplantes. A seleção de um paciente que aguarda por um transplante ocorre com base na gravidade da doença, tempo de espera em lista, tipo sanguíneo, compatibilidade anatômica com o órgão doado e outras informações médicas importantes. (Repórter: Amanda Laynes)
O secretário ainda informou que pensando em evitar a paralisação dos serviços de transplantes e na segurança dos receptores de órgãos e equipes de saúde envolvidas no processo, os potenciais doadores estão sendo testados para a Covid-19 no Paraná. A medida garante que os transplantes possam acontecer com segurança. Segundo o levantamento anual realizado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o Paraná fechou o ano de 2019 como líder em transplantes de órgãos. Ocupa também a primeira posição quanto ao número de transplante renal pelo quarto ano consecutivo. A coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná, Arlene Badoch, explica que o desempenho positivo do Estado é reflexo da solidariedade das famílias paranaenses em autorizar a doação de órgãos e tecidos dos entes queridos e, também, da organização e estruturação do Sistema Estadual de Transplantes, somados à constante capacitação dos profissionais de saúde que atuam no processo de doação e transplante em todas as regiões do Paraná.// SONORA ARLENE BADOCH.//
A logística que envolve a captação e o transporte de órgãos é outro fator que tem impactado nos bons resultados do Paraná. Atualmente, o Sistema Estadual de Transplantes conta com quatro novos veículos para transporte terrestre, além das aeronaves do Governo do Estado que estão disponíveis e garantem agilidade. O Samu e Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas também auxiliam neste processo. Para ser doador é preciso avisar a família. Os órgãos só poderão ser doados com autorização dos parentes mais próximos. Os órgãos que podem ser doados são o coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado e também tecidos, como córneas, pele, ossos, valvas cardíacas e tendões. Um doador pode ajudar muitas pessoas. Qualquer pessoa saudável também pode ser doadora em vida de um dos rins ou parte do fígado para um familiar próximo. Quando a doação de um rim ou parte do fígado for para uma pessoa não aparentada é necessário autorização judicial. Os órgãos doados são destinados a pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em uma lista única de espera. Esta lista é fiscalizada pelo Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde e pelas Centrais Estaduais de Transplantes. A seleção de um paciente que aguarda por um transplante ocorre com base na gravidade da doença, tempo de espera em lista, tipo sanguíneo, compatibilidade anatômica com o órgão doado e outras informações médicas importantes. (Repórter: Amanda Laynes)