Paraná lança Rede Morangos do Brasil, com foco na redução de custos e aumento da produtividade
30/03/2022
O Governo do Paraná promoveu um evento online para lançar oficialmente a Rede Morangos do Brasil, que envolve pesquisadores e agricultores da cadeia produtiva do morangueiro. A rede foi instituída no ano passado, por meio de um Memorando de Entendimento entre instituições do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina, com foco na redução de custos e no aumento da produtividade e qualidade do fruto. Juntos, os cinco estados respondem por cerca de 80% da produção de morangos no Brasil. A ideia é elaborar um plano multirregional para o fortalecimento socioeconômico da cultura. A iniciativa conta com investimento de 680 mil reais do Fundo Paraná, e 326 mil da Fundação Araucária, dentre as verbas dos cinco estados. O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona, destacou a cooperação da comunidade acadêmica na produção de conhecimento, associada às ações de políticas públicas. // SONORA ALDO BONA //
Para o diretor do Departamento de Desenvolvimento de Cadeiras Produtivas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Alexandre Barcelos, a parceria é fundamental para a consolidação da atividade produtiva. // SONORA ALEXANDRE BARCELOS //
Um dos coordenadores da Rede Morangos do Brasil, o professor Juliano Tadeu Vilela Resende, da UEL, apresentou um diagnóstico prévio, realizado nos primeiros meses de trabalho. // SONORA JULIANO TADEU VILELA RESENDE //
Atualmente, o Brasil não tem programas de melhoramento genético da atividade produtiva, o que acaba gerando dependência de outros países. A área plantada de morangos no território nacional é de seis mil hectares e a produção alcança a marca de 250 mil toneladas. Anualmente, o Brasil demanda 200 milhões de mudas, sendo que cerca de 150 milhões são importadas do Chile, da Argentina e da Espanha, o que gera um desequilíbrio na balança comercial em torno de 250 milhões de dólares. As mudas são produzidas na Patagônia, no extremo Sul da América do Sul, enquanto o material genético é de origem americana, italiana ou espanhola. Cada instituição parceira vai atuar em um ponto específico da cadeia produtiva do morangueiro. (Repórter: Gustavo Vaz)
Para o diretor do Departamento de Desenvolvimento de Cadeiras Produtivas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Alexandre Barcelos, a parceria é fundamental para a consolidação da atividade produtiva. // SONORA ALEXANDRE BARCELOS //
Um dos coordenadores da Rede Morangos do Brasil, o professor Juliano Tadeu Vilela Resende, da UEL, apresentou um diagnóstico prévio, realizado nos primeiros meses de trabalho. // SONORA JULIANO TADEU VILELA RESENDE //
Atualmente, o Brasil não tem programas de melhoramento genético da atividade produtiva, o que acaba gerando dependência de outros países. A área plantada de morangos no território nacional é de seis mil hectares e a produção alcança a marca de 250 mil toneladas. Anualmente, o Brasil demanda 200 milhões de mudas, sendo que cerca de 150 milhões são importadas do Chile, da Argentina e da Espanha, o que gera um desequilíbrio na balança comercial em torno de 250 milhões de dólares. As mudas são produzidas na Patagônia, no extremo Sul da América do Sul, enquanto o material genético é de origem americana, italiana ou espanhola. Cada instituição parceira vai atuar em um ponto específico da cadeia produtiva do morangueiro. (Repórter: Gustavo Vaz)