Paraná investe na redução da mortalidade materna

28/05/2019
O Paraná trabalha para reduzir a mortalidade materna, e os O Paraná trabalha para reduzir a mortalidade materna, e os números já estão abaixo do nível buscado pela ONU, que é de 70 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. No ano passado foram registradas 59 mortes e, neste ano, ocorreram 21 mortes a cada 100 mil nascidos vivos até o momento. Nesta terça-feira é celebrado o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e também o Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna. O Ministério da Saúde define como morte materna a que ocorre durante a gestação ou em 42 dias após o nascimento do bebê, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou, ainda, por medidas em relação a ela. Entre as principais causas estão hipertensão, hemorragia, infecções puerperais e doenças cardiovasculares. De acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado, Maria Goretti David Lopes, a mortalidade materna é um indicador de saúde, da realidade socioeconômica e da qualidade de vida da população feminina.// SONORA MARIA GORETTI.//

O terceiro item da lista dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU busca “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”, e especialmente se refere à redução da mortalidade materna e na infância. A proposta é reduzir, até 2030, a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100 mil nascidos vivos. O Brasil se comprometeu a reduzir para 30. A diretora explicou que as ações do Estado para atingir este resultado abrangem todas as fases de vida da mulher, da infância à idade adulta, como forma de prevenção.// SONORA MARIA GORETTI.//

O Paraná investe na Rede Materno Infantil, incentiva o modelo de atenção ao parto e nascimento, e a garantia de direitos da gestante e do recém-nascido. Apoia também a ampliação da assistência ao parto e nascimento por equipe multiprofissional, executa ações que integram a Atenção Primária à Saúde e outros pontos da rede de atenção para o acompanhamento das mães. O Estado trabalha, ainda, para organizar o Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil integrado ao Grupo Técnico de Vigilância do Óbito, já que estes casos são considerados consequencias da prestação insatisfatória de serviços à saúde da mulher. Uma das estratégias usadas no Paraná é a investigação do óbito materno, para apurar as causas e avaliar a qualidade da assistência obstétrica, identificando situações que podem atingir as gestantes e aplicar medidas preventivas. Outra estratégia é o monitoramento do Near Miss, que foca na segurança do paciente e realiza a avaliação imediata da eficácia no atendimento, além do aperfeiçoamento da prática clínica baseada em evidência. Com ele é possível antecipar as ações para qualificar a assistência evitando a demora. A triagem inclui todas as mulheres durante a gestação, parto e pós-parto, que são atendidas, notificadas e acompanhadas pela rede de saúde. (Repórter: Wyllian Soppa)