Paraná integra programa nacional Monitor de Secas, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
02/10/2020
O Simepar, Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná, e o IAT, Instituto Água e Terra, passam a integrar o Monitor de Secas, instituído pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Formalizado em julho, o programa faz o acompanhamento regular da escassez hídrica no país. Todo mês é produzido um mapa, em escala regional, classificando a seca nas zonas monitoradas em seis categorias segundo o grau de severidade: ausente, fraca, moderada, grave, extrema e excepcional. Essa classificação adota o conceito de seca relativa, que considera o regime de chuvas característico do local. O produto também indica se a seca é de curta, média ou longa duração. O Monitor é composto por instituições federais e estaduais com atuação nas áreas de previsão, monitoramento, pesquisa e resposta aos eventos. Uma vez consolidada, a versão final do mapa é divulgada em www.monitordesecas.ana.gov.br. O aplicativo Monitor de Secas também está disponível gratuitamente na Apple Store e Google Play. Esses fatores são processados por computação de alto desempenho e interpretados pela equipe técnica do Simepar, produzindo conhecimento. Para fazerem esse trabalho, os profissionais receberam o treinamento virtual ofertado pela Agência Nacional. No mapa lançado no último dia 18, o Paraná apresenta a situação mais crítica entre as 19 unidades da Federação monitoradas. Todo o território paranaense está sendo atingido. Por estar localizada na cabeceira da Bacia do Rio Iguaçu, a Região de Curitiba é muito dependente da água dos reservatórios Passaúna, Iraí, Piraquara I e II. Devido aos baixos volumes disponíveis, o Simepar e o IAT propuseram aumentar o grau de severidade da classificação de grave para extrema. Já na faixa central do Estado, que vai do Oeste até o Litoral, a situação é classificada como grave. No extremo Norte, no Sul e no Sudoeste, a seca relativa é moderada. (Repórter: Gustavo Vaz)