Paraná firma adesão ao Amber Alert para ampliar divulgação de crianças desaparecidas

24/05/2024
A Polícia Civil do Paraná aderiu ao programa Amber Alert, uma parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a empresa de tecnologia Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, que auxilia na divulgação de informações sobre crianças desaparecidas. O Paraná é um dos primeiros estados a aderir ao alerta, justamente na semana em que se celebra o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, no dia 25 de maio. O Amber Alert está presente em 30 países e começou a ser utilizado no Brasil em agosto de 2023. Em território nacional, o serviço está disponível no Ceará, Minas Gerais, Distrito Federal e agora no Paraná. O programa é um sistema de alertas urgentes que é ativado em casos de desaparecimento ou sequestro de crianças. Quando uma criança desaparece ou é sequestrada, o Amber Alerts é ativado e um comunicado especial é encaminhado às plataformas da Meta para publicar o alerta para usuários das suas redes sociais no raio de até 160km do local do fato ocorrido. O alerta anuncia a descrição da vítima, além de descrições de qualquer indivíduo suspeito de envolvimento no crime. Pelo acordo da Meta com o governo federal, os alertas são emitidos somente para os casos de desaparecimento de pessoas que tenham menos de 18 anos e que estejam em risco iminente, segundo a avaliação das autoridades. A inclusão do Paraná no programa foi feita pelo Sicride, o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, a primeira e única estrutura do Brasil dedicada exclusivamente à investigação do desaparecimento de crianças e adolescentes. A unidade tem se destacado nos últimos anos mantendo índices de 100% de resolução de casos. A chefe do Sicride, Patricia Paz, explica como deve ocorrer o procedimento em casos assim. // SONORA PATRICIA PAZ //

Com sede em Curitiba, o Sicride recebe os boletins de todas as cidades do Paraná sobre desaparecimento de crianças e também conta com o apoio de outras unidades quando necessário. O órgão atua em casos de pessoas com 0 a 12 anos de idade incompletos. (Repórter: Nathália Gonçalves)