Paraná exporta menos soja, mas produtor tem maior remuneração
21/05/2021
O Paraná exportou quatro milhões e 400 mil toneladas do Complexo Soja no primeiro quadrimestre do ano. Apesar da redução no volume em comparação com 2020, o produtor paranaense foi melhor remunerado. Essa análise está no Boletim de Conjuntura Agropecuária feito pelo Deral, o Departamento de Economia Rural da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, referente à semana de 15 a 21 de maio. O serviço de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro atualizou os dados sobre a exportação brasileira entre janeiro e abril e apontou que foram enviados para o Exterior 38 milhões e 260 mil toneladas do Complexo Soja, que engloba grãos, farelo e óleo. Isso representa aumento de 2,74% em relação ao mesmo período do ano passado. Se for levar em consideração apenas o volume financeiro, o País recebeu 16 bilhões e 20 milhões de dólares pela carga exportada desse complexo. Nesse caso, o aumento foi bem maior, com crescimento de 24,23% em relação ao recebido no mesmo período do ano passado. Em volume de produtos do Complexo Soja, a soja em grãos representou 86,41%, conforme explicou o economista Marcelo Garrido, analista da cultura da soja no Deral.// SONORA MARCELO GARRIDO.//
O boletim também traz informações sobre os reflexos das últimas chuvas na triticultura. Foi possível avançar na semeadura na região Central e em parte dos Campos Gerais, passando de 9% para 26%. Mas em outras regiões, como Sudoeste, Oeste e Norte, as precipitações foram menores. Essa situação é preocupante, sobretudo para os locais em que o período estabelecido pelo zoneamento está se encerrando. Sobre o milho, o registro é de preço recorde estabelecido em 14 de maio, com 96 reais e 37 centavos a saca de 60 quilos. O valor é 140% superior à média de fechamento de maio de 2020. Internacionalmente, também há valorização do produto, sobretudo em razão da previsão de escassez. Para a mandioca, as chuvas não ajudaram muito, pois nas principais regiões produtoras ficaram abaixo de 10 milímetros. Sem umidade, os agricultores têm dificuldade para a colheita e também não conseguem avançar no plantio. O documento preparado pelo Deral discorre também sobre as exportações brasileiras de carne bovina no primeiro quadrimestre, que tiveram aumento de 2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 559.839 toneladas enviadas ao Exterior. Há ainda análises sobre o desempenho do setor de frutas nas Centrais de Abastecimento do Paraná, e sobre a apicultura. O boletim completo pode ser acessado pelo site agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
O boletim também traz informações sobre os reflexos das últimas chuvas na triticultura. Foi possível avançar na semeadura na região Central e em parte dos Campos Gerais, passando de 9% para 26%. Mas em outras regiões, como Sudoeste, Oeste e Norte, as precipitações foram menores. Essa situação é preocupante, sobretudo para os locais em que o período estabelecido pelo zoneamento está se encerrando. Sobre o milho, o registro é de preço recorde estabelecido em 14 de maio, com 96 reais e 37 centavos a saca de 60 quilos. O valor é 140% superior à média de fechamento de maio de 2020. Internacionalmente, também há valorização do produto, sobretudo em razão da previsão de escassez. Para a mandioca, as chuvas não ajudaram muito, pois nas principais regiões produtoras ficaram abaixo de 10 milímetros. Sem umidade, os agricultores têm dificuldade para a colheita e também não conseguem avançar no plantio. O documento preparado pelo Deral discorre também sobre as exportações brasileiras de carne bovina no primeiro quadrimestre, que tiveram aumento de 2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 559.839 toneladas enviadas ao Exterior. Há ainda análises sobre o desempenho do setor de frutas nas Centrais de Abastecimento do Paraná, e sobre a apicultura. O boletim completo pode ser acessado pelo site agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)