Paraná envia bombeiros para ajudar no combate a incêndios no Pantanal
24/07/2024
O Paraná enviou 12 bombeiros militares nesta quarta-feira para o combate a incêndios florestais no Pantanal, no Mato Grosso do Sul. São quatro integrantes de cada Comando Regional, de Curitiba, Londrina e Cascavel, que compõem a Força-Tarefa de Resposta a Desastres, a mesma que atuou no Rio Grande do Sul durante as chuvas de maio. Também foram enviadas quatro viaturas equipadas para combate a incêndios florestais e equipamentos extras, como motobomba, mangueiras e abafadores. Neste primeiro momento, a equipe deve permanecer em ação durante 14 dias, sendo quatro de deslocamento e dez de combate aos incêndios. Após esse período, um novo contingente será enviado para substituí-los, com previsão de que esse rodízio mobilize três equipes, totalizando 30 dias de atuação. O contingente paranaense pode ser maior, a depender da necessidade. Segundo o chefe da equipe, capitão Alexandre Mançano Cavalca, o auxílio ao estado vizinho não prejudica o atendimento no Paraná. // SONORA ALEXANDRE MANÇANO CAVALCA //
Os 12 bombeiros militares que estão indo para a operação passaram por qualificações para atendimento a desastres, com capacitações, como a especialização em combate a incêndios florestais, pilotos de drone e de embarcação, socorristas, além de cursos físicos específicos. A equipe tem como destino Corumbá, que possui atualmente os maiores focos de incêndio. De acordo com o último boletim, divulgado pelo governo federal nesta terça-feira, o município teve, neste ano, quase 458 mil hectares de área queimada. É como se 10 cidades do tamanho de Curitiba tivessem sido queimadas, somente em Corumbá. O envio do Estado foi uma resposta ao pedido do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil. Outras forças estaduais e nacionais também estão mobilizadas no Pantanal. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, destaca que a pronta resposta tem sido um diferencial no apoio a desastres pelo País. // SONORA MANOEL VASCO DE FIGUEIREDO JUNIOR //
O 1º Sargento do Setor de Vistoria do Corpo de Bombeiros, Emerson José da Silva, está na primeira equipe que vai ajudar no combate ao fogo no Pantanal. // SONORA EMERSON JOSÉ DA SILVA //
Segundo o último boletim do Governo Federal, praticamente toda a área do Pantanal está sob risco muito alto ou extremo de incêndios. O relatório também aponta que em maio e junho todas as queimadas no bioma foram causadas por ação humana. O relatório aponta também, com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que 2024 concentra, até o momento, o maior número de focos de calor na comparação com o mesmo período de 2023, com 4.089, e também na comparação com 2020, ano com os recordes no quesito. (Repórter: Gustavo Vaz)
Os 12 bombeiros militares que estão indo para a operação passaram por qualificações para atendimento a desastres, com capacitações, como a especialização em combate a incêndios florestais, pilotos de drone e de embarcação, socorristas, além de cursos físicos específicos. A equipe tem como destino Corumbá, que possui atualmente os maiores focos de incêndio. De acordo com o último boletim, divulgado pelo governo federal nesta terça-feira, o município teve, neste ano, quase 458 mil hectares de área queimada. É como se 10 cidades do tamanho de Curitiba tivessem sido queimadas, somente em Corumbá. O envio do Estado foi uma resposta ao pedido do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil. Outras forças estaduais e nacionais também estão mobilizadas no Pantanal. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, destaca que a pronta resposta tem sido um diferencial no apoio a desastres pelo País. // SONORA MANOEL VASCO DE FIGUEIREDO JUNIOR //
O 1º Sargento do Setor de Vistoria do Corpo de Bombeiros, Emerson José da Silva, está na primeira equipe que vai ajudar no combate ao fogo no Pantanal. // SONORA EMERSON JOSÉ DA SILVA //
Segundo o último boletim do Governo Federal, praticamente toda a área do Pantanal está sob risco muito alto ou extremo de incêndios. O relatório também aponta que em maio e junho todas as queimadas no bioma foram causadas por ação humana. O relatório aponta também, com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que 2024 concentra, até o momento, o maior número de focos de calor na comparação com o mesmo período de 2023, com 4.089, e também na comparação com 2020, ano com os recordes no quesito. (Repórter: Gustavo Vaz)