Paraná encerra período epidemiológico 23/24 da dengue com 595 mil casos

30/07/2024
A Secretaria de Estado da Saúde, Sesa, publicou nesta terça-feira o último informe da dengue deste período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023. Foram registrados mais 8.031 casos da doença e 39 óbitos na última semana. Somados aos dados do período, o Paraná contabiliza 939.453 notificações, 595.732 casos confirmados e 610 mortes em decorrência da dengue. Londrina, Cascavel, Maringá, Apucarana e Ponta Grossa foram os municípios com mais casos confirmados neste período epidemiológico. No total, são 397 municípios com confirmações da doença. Apenas Agudos do Sul e Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, não tiveram registros – Tunas do Paraná aparecia até há pouco com um caso confirmado, que foi descartado. Em relação aos óbitos, Cascavel, Londrina, Toledo, Apucarana e Francisco Beltrão lideram a lista. Há 33 anos a Sesa divulga o panorama das arboviroses no Paraná. Em 1991, os primeiros dados registrados apresentaram 161 notificações da dengue e 16 casos importados confirmados ao longo de doze meses. No ano de 1993 foram registrados os primeiros casos autóctones do Estado, três no total. A partir de 1995, o aumento dos casos autóctones foi expressivo, totalizando 1.519 dos 3.595 casos notificados naquele ano. À época, a população paranaense era de 8,7 milhões de habitantes e havia uma incidência de 17,43 casos autóctones por 100 mil habitantes. Os dados atuais são de 525.631 casos autóctones em uma população de 11,5 milhões de habitantes – uma incidência de 4.532,28 por 100 mil habitantes. Até o período 2023/2024, o ano epidemiológico 2019/2020 era o que concentrava mais casos, com 227.724, além de 177 óbitos. O secretário estadual da Saúde, Cesar Neves, lembra que o último período foi de muito trabalho e dedicação das equipes. // SONORA CÉSAR NEVES //

No período 23/24, foram detectados três sorotipos de dengue em circulação no Paraná: DENV-1, DENV-2 e DENV-3. O DENV-1 teve a maior circulação nos municípios, representando mais de 80% das amostras tipificadas pelo Laboratório Central do Estado do Paraná. Durante este período de um ano não houve confirmação de casos de zika no Paraná. (Repórter: Victor Luís)