Paraná é um dos estados com maior número de presos que estudam
07/07/2020
O Paraná se posiciona entre os estados com maior número de presos envolvidos em atividades educacionais, segundo ranking do Departamento Penitenciário Nacional. São quase nove mil e 500 presos matriculados no ensino fundamental e médio, profissional e superior e também em outros projetos pedagógicos. O número, que representa 32% do total de custodiados no sistema prisional, coloca o Paraná em quarto lugar no ranking, atrás de Santa Catarina, Maranhão e Pernambuco. As secretarias da Segurança Pública e da Educação e do Esporte atuam em conjunto nesta iniciativa. O secretário de Estado da Segurança, Romulo Marinho Soares, destacou que o objetivo é que a pessoa cumpra a pena e saia do sistema prisional pronta para mudar de vida.
A organização e a coordenação dos trabalhos são feitas pelo setor de Educação e Capacitação do Depen do Paraná. No ano passado, só no ensino regular, sem contar os projetos pedagógicos específicos, o número de matriculados chegou a mais de quatro mil e 400. De acordo com o diretor-geral do Depen do Paraná, Francisco Caricati, a estratégia para alavancar ainda mais os números é o da educação a distância.
Desde 2012, a atividade passou a ser norteada por um Plano Estadual de Educação nas Prisões, elaborado por todos os profissionais que atuam na área. A partir de 2014, uma Proposta Pedagógica Curricular, aprovada pelo Conselho Estadual de Educação, combina aulas presenciais com atividades realizadas nas celas, segundo a chefe do setor de Educação e Capacitação, Janaína Luz.
O levantamento, divulgado por meio de nota técnica do Depen Nacional, mostrou que, em todo o país, o número de detentos estudantes aumentou 276%, quando comparados os anos de 2012 e 2019. A nota técnica destaca que o Brasil fechou o ano passado com 748 mil pessoas e 1.435 unidades cadastradas no sistema penitenciário. Dentre as unidades, 66% possuem ao menos uma sala de aula e 57% têm biblioteca. Ainda de acordo com os dados, há sete anos, havia 47 mil alunos no sistema prisional brasileiro, menos de 9% da quantidade de presos da época. Já em 2019, o número chegou a 124 mil, o equivalente a 16,5% da população carcerária. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
A organização e a coordenação dos trabalhos são feitas pelo setor de Educação e Capacitação do Depen do Paraná. No ano passado, só no ensino regular, sem contar os projetos pedagógicos específicos, o número de matriculados chegou a mais de quatro mil e 400. De acordo com o diretor-geral do Depen do Paraná, Francisco Caricati, a estratégia para alavancar ainda mais os números é o da educação a distância.
Desde 2012, a atividade passou a ser norteada por um Plano Estadual de Educação nas Prisões, elaborado por todos os profissionais que atuam na área. A partir de 2014, uma Proposta Pedagógica Curricular, aprovada pelo Conselho Estadual de Educação, combina aulas presenciais com atividades realizadas nas celas, segundo a chefe do setor de Educação e Capacitação, Janaína Luz.
O levantamento, divulgado por meio de nota técnica do Depen Nacional, mostrou que, em todo o país, o número de detentos estudantes aumentou 276%, quando comparados os anos de 2012 e 2019. A nota técnica destaca que o Brasil fechou o ano passado com 748 mil pessoas e 1.435 unidades cadastradas no sistema penitenciário. Dentre as unidades, 66% possuem ao menos uma sala de aula e 57% têm biblioteca. Ainda de acordo com os dados, há sete anos, havia 47 mil alunos no sistema prisional brasileiro, menos de 9% da quantidade de presos da época. Já em 2019, o número chegou a 124 mil, o equivalente a 16,5% da população carcerária. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)