Paraná é o 2º estado mais eficiente do País e melhora solidez fiscal e transparência
21/08/2024
A transparência e a saúde fiscal são mais uma vez destaques no Ranking de Competitividade dos Estados, no qual o Paraná alcançou a terceira colocação geral pelo quarto ano consecutivo. A edição 2024 da lista elaborada pelo Centro de Liderança Pública mostra um avanço nesses pilares em relação a 2023. O levantamento analisa o desempenho de cada uma das unidades federativas com base em 10 pilares temáticos, e a Solidez Fiscal e a Eficiência da Máquina Pública são alguns dos pontos cruciais da análise. O resultado foi divulgado nesta terça-feira durante o XIII Congresso Brasileiro dos Servidores da Administração Pública, que acontece em Brasília. Dos pontos analisados, a eficiência é um dos critérios em que o Estado se saiu melhor, mantendo a segunda colocação dos últimos dois anos. Com nota 95,2, o Paraná ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul. No Índice de Transparência, por exemplo, o Estado manteve a quarta colocação de 2023. Da mesma forma, a Qualidade da Informação Contábil e Fiscal também melhorou. O Ranking deste ano traz o estado avançando duas posições, saltando para sétimo, reflexo dos esforços da Secretaria da Fazenda de se adequar ao exigido pelo Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro. Outro ponto em que o Paraná avançou foi no Equilíbrio de Gênero na Remuneração Pública. Em 2023, o estado era o quinto pior e, neste ano, se tornou o melhor do ranking. O bom desempenho também aparece no pilar Solidez Fiscal, que analisa como o governo lida com receitas e despesas. Com uma nota 62,7 em uma escala que vai de 0 a 100, o Paraná avançou uma posição em relação ao ano passado e, agora, é o oitavo melhor. Quesitos como os de Dependência Fiscal e Poupança Corrente são desafios que o estado precisa enfrentar. O primeiro analisa o grau de relevância que as transferências têm para as receitas correntes totais, no qual o Paraná está na 9º posição, com queda de duas colocações. O mesmo acontece com a Poupança Corrente, que mede se o Estado é capaz de gerar economia líquida nas operações regulares, e que apresenta uma queda de três posições, com o Paraná agora em 7º. Outro ponto de atenção é a Taxa de Investimentos. Com o Estado sendo o sexto pior no quesito, a intenção é melhorar esse índice, que mede o investimento liquidado em relação à receita corrente líquida. No primeiro semestre, o Estado quebrou o recorde do investimento empenhado, demonstrando avanços. (Repórter: Gustavo Vaz)