Paraná debate implantação da Lei Geral de Proteção de Dados

28/11/2019
A LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, entra plenamente em vigor em agosto do próximo ano e exigirá adequações. Para esclarecer os reflexos da lei nas operações diárias do governo estadual, a CGE, Controladoria-Geral do Estado, em parceria com a Celepar, reuniram nesta terça-feira especialistas no assunto e servidores de diversos órgãos estaduais para debaterem as mudanças exigidas por essa legislação. Claudio Neiva, vice-presidente da Gartner, empresa internacional de assessoramento empresarial, explicou que a lei se concentra na proteção do indivíduo e não das instituições.// SONORA CLAUDIO NEIVA.//

Neiva completou que é preciso ter claro, em consonância com a nova lei, como os dados estarão disponíveis, visando à finalidade e à transparência. Outro convidado para debater os efeitos da entrada em vigor da LGPD foi José Ricardo Moraes, executivo de Desenvolvimento de Negócios, da Neotel – Segurança Digital. Para ele, a tecnologia é fundamental para fornecer o que a lei exige.// SONORA JOSÉ RICARDO MORAES.//

A questão hoje, segundo Moraes, não é se a empresa será atacada por hackers, mas quando ela será atacada. Ele ressaltou que vazamentos influenciam na credibilidade perante o público e afetam resultados até na bolsa de valores. O poder público terá um adicional de complexidade, pois há leis, como a de Acesso à Informação, que determina a transparência de dados, e a LGPD que determina a privacidade. O diretor jurídico da Celepar, André Tesser, explicou que a empresa se prepara continuamente para fornecer o atendimento em conformidade com a lei.// SONORA ANDRÉ TESSER.//

Tesser disse que com a LGPD o Brasil se coloca no rol de países que obedecem a uma legislação de proteção à privacidade e ao indivíduo, e que isso ecoa na comunidade internacional e em organismos que medem responsabilidade social, refletindo em melhor imagem para o país e para o Estado. (Repórter: Wyllian Soppa)