Paraná conquista status de área livre de febre aftosa sem vacinação
27/05/2021
O Paraná conquistou nesta quinta-feira a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação, resultado de uma luta de mais de 50 anos do Governo do Estado e do setor produtivo paranaense. O novo status sanitário foi confirmado pelo comitê técnico da Organização Mundial de Saúde Animal, em cerimônia virtual da Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França. De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Paraná lutava há décadas por essa chancela, que vai mudar o patamar de produção da pecuária paranaense, que já é bastante forte.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
Ratinho Junior destaca que esse reconhecimento vai ajudar a abrir mercado para a carne produzida no Paraná, ampliando os investimentos no Estado, que vão gerar mais emprego e renda para a população.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
O Estado obteve reconhecimento nacional do Ministério da Agricultura e Pecuária em agosto do ano passado e aguardava pela validação da OIE, que também reconheceu os pleitos do Rio Grande do Sul e do Bloco I do Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso. Além da aftosa, a entidade deu a chancela ao Paraná de zona livre de peste suína clássica independente. Desde que o último foco da doença foi confirmado, em 2006, o governo e o setor produtivo se organizaram para melhorar a estrutura sanitária paranaense, o que incluiu a criação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, o reforço da fiscalização nas divisas e o controle dos rebanhos. A imunização contra a aftosa no Estado foi interrompida em 2019 e a campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos. O cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais. Nos últimos anos também foi realizado um extenso inquérito epidemiológico, com coletas de amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que o vírus já não circula no Paraná. Maior produtor e exportador de proteína animal do País, com liderança em avicultura e piscicultura, o reconhecimento internacional vai ajudar a abrir mercados para a carne paranaense e outros produtos de origem animal, com a possibilidade de comercialização a países que pagam melhor pelo produto, como Japão, Coreia do Sul e México. (Repórter: Rudi Bagatini)
Ratinho Junior destaca que esse reconhecimento vai ajudar a abrir mercado para a carne produzida no Paraná, ampliando os investimentos no Estado, que vão gerar mais emprego e renda para a população.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
O Estado obteve reconhecimento nacional do Ministério da Agricultura e Pecuária em agosto do ano passado e aguardava pela validação da OIE, que também reconheceu os pleitos do Rio Grande do Sul e do Bloco I do Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso. Além da aftosa, a entidade deu a chancela ao Paraná de zona livre de peste suína clássica independente. Desde que o último foco da doença foi confirmado, em 2006, o governo e o setor produtivo se organizaram para melhorar a estrutura sanitária paranaense, o que incluiu a criação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, o reforço da fiscalização nas divisas e o controle dos rebanhos. A imunização contra a aftosa no Estado foi interrompida em 2019 e a campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos. O cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais. Nos últimos anos também foi realizado um extenso inquérito epidemiológico, com coletas de amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que o vírus já não circula no Paraná. Maior produtor e exportador de proteína animal do País, com liderança em avicultura e piscicultura, o reconhecimento internacional vai ajudar a abrir mercados para a carne paranaense e outros produtos de origem animal, com a possibilidade de comercialização a países que pagam melhor pelo produto, como Japão, Coreia do Sul e México. (Repórter: Rudi Bagatini)