PIB do Paraná cresce 1,05% no segundo trimestre, o dobro do Brasil

24/09/2019
O PIB, Produto Interno Bruto do Paraná cresceu 1,05% no segundo trimestre deste ano, em comparação com os três primeiros meses do ano, segundo o Ipardes, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. É a maior taxa de crescimento em dois anos e o dobro do resultado nacional, que teve alta 0,44% no mesmo período. O desempenho paranaense foi puxado principalmente pelos bons resultados no setor agropecuário e da indústria. O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou que o ritmo de crescimento do Estado já vinha sendo registrado pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ele destacou o papel do setor industrial no fortalecimento da economia do Paraná. // SONORA RATINHO JUNIOR //
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no Estado e serve para medir a evolução da economia. Em relação ao mesmo período do ano passado houve aumento de 0,45% no PIB paranaense. O pesquisador Júlio Suzuki Júnior, do Ipardes, explica que a variação do trimestre representa um sinal mais sólido da retomada da economia paranaense. // SONORA JÚLIO SUZUKI //
O crescimento gradual da economia estadual deve ser incrementado nos próximos meses com iniciativas que propõe acesso facilitado a crédito, novos investimentos privados, melhores condições de infraestrutura e desburocratização. O Estado conseguiu atrair até agosto 16 bilhões e 500 milhões de reais em investimentos privados e abriu mais de 129 mil novas empresas. Os empreendimentos atraídos pelo Estado significam crescimento de mais de 500% em relação a tudo que entrou via Agência Paraná Desenvolvimento no ano passado. Esse valor foi puxado pelo investimento anunciado pela Klabin em Ortigueira, nos Campos Gerais, na casa de 9 bilhões e 100 milhões de reais, maior anúncio de expansão da América Latina neste ano, e do Grupo Madero, em torno de 600 milhões de reais. O Paraná fechou os sete primeiros meses do ano como o quarto Estado que mais contratou, com 40.500 novos empregos, segundo levantamento do Ministério da Economia. (Repórter: Rodrigo Arend)