Operação da Polícia Militar e Polícia Federal desmantela grupo envolvido em roubos a bancos

07/01/2021
Nove pessoas foram presas durante a operação Resposta, uma ação conjunta entre a Polícia Militar e a Polícia Federal contra um grupo criminoso que praticava roubos a banco e de cargas no Paraná. Foram apreendidos dois fuzis, pistolas e revólver, além de colete balístico. Em uma das ações do grupo, um soldado da PM acabou morto ao tentar impedir um roubo em fevereiro do ano passado.
O balanço do trabalho conjunto das polícias foi divulgado nesta quinta-feira, no Quartel do Comando-Geral da PM, em Curitiba. O subcomandante-geral da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira disse que foi iniciada uma operação conjunta entre a PM e a Polícia Federal, tanto na área investigativa quanto na área operacional, e também na área de cumprimento de mandados.
Coronel Hudson afirmou que foram vários meses de acompanhamento de alvos, equipes da Inteligência trabalhando de forma integrada com a Polícia Federal, e nesta quarta-feira tiveram êxito na prisão de um dos indivíduos na Região Metropolitana de Curitiba. Com ele foi apreendido fuzil, colete, armamento, e droga, oriundos desses crimes que eles vêm cometendo há vários anos, tanto no Paraná como em outros estados. //SONORA HUDSON LEÔNCIO TEIXEIRA//
O modo de atuação e a violência praticada pelo grupo durante os crimes fez com que as polícias Militar e Federal iniciassem trabalho conjunto para encontrar os autores. Os principais articuladores do grupo foram localizados pelas equipes policiais.
Dois deles foram presos após o roubo a banco de Floraí, no Noroeste do Estado, em dezembro do ano passado.
Um foi preso na tentativa de fuga e o segundo acabou localizado nesta quarta-feira. Um terceiro homem, que teria se ferido ao confrontar a PM nesta ocorrência, ainda não foi encontrado. Os demais detidos foram localizados durante cumprimento de mandados judiciais expedidos ao longo da investigação.
Segundo o delegado da Polícia Federal, Peterson Manys, graças ao trabalho integrado foi possível desarticular a quadrilha. (Repórter: Flávio Rehme)