Operação Mulher Segura faz mais de 900 prisões em dois meses

13/06/2024
Lançada pelo Governo do Paraná em abril deste ano, a Operação Mulher Segura já resultou em 925 prisões em dois meses. A ação executada pela Sesp, Secretaria de Estado da Segurança Pública, tem como objetivo combater a violência contra a mulher no Paraná. Dentre as prisões, 700 foram feitas em flagrante e 225 foram cumprimento de mandados em aberto, relacionados a crimes como violência doméstica, crimes sexuais, feminicídio e descumprimento de medidas protetivas. Além do reforço policial, também temos diversas atividades, ciclos de palestras e orientações para as mulheres. A operação já realizou 102 eventos, alcançando mais de 8 mil e 600 pessoas. A ação também garante um acompanhamento às vítimas. Somente no período de abril a maio deste ano, já foram realizadas quase 8 mil visitas comunitárias às mulheres que sofreram violência doméstica. Para fortalecer ainda mais essa rede de proteção, a denúncia se destaca como uma ferramenta essencial para o serviço das polícias na investigação e punição dos infratores. O Paraná disponibiliza diversos canais de atendimento e denúncias que oferecem suporte às vítimas e buscam justiça contra os agressores. Os principais serviços de denúncia e proteção disponíveis no Paraná incluem o atendimento de emergências pela Polícia Militar, acessível pelo telefone 190 e pelo aplicativo 190 PR, disponível para Android e iOS, com opção de sigilo. A Polícia Civil do Paraná conta com 21 Delegacias da Mulher, oferecendo atendimento especializado e humanizado para vítimas de violência doméstica, com possibilidade de registrar boletins de ocorrência online ou presencialmente. Denúncias anônimas sobre crimes ou atividades suspeitas podem ser feitas pelo telefone 181 ou pelo site do Centro Integrado de Denúncias, detalhando o crime, endereço e pontos de referência. Para vítimas com medida protetiva, o Botão do Pânico permite acionamento rápido da polícia em caso de violação da decisão judicial, devendo ser solicitado junto ao juiz responsável ou através da Polícia Civil, Defensoria Pública ou Juizado de Violência Doméstica. (Repórter: Gabriel Ramos)