Novo programa vai atender alunos com dificuldades de aprendizagem no Paraná
24/06/2019
Para auxiliar estudantes que enfrentam dificuldades nos estudos, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte lança o programa Mais Aprendizagem. A iniciativa atende a demanda das escolas da rede estadual de ensino, que enxergam a necessidade de um projeto de reforço escolar no contraturno mais efetivo do que as antigas Salas de Apoio, que foram descontinuadas. O secretário da Educação, Renato Feder, destaca que o programa é mais amplo que a iniciativa anterior e tem como objetivo oferecer ao aluno mais tempo na escola. Ele acrescenta que o Mais Aprendizagem vai acolher estudantes que enfrentam dificuldades em conhecimentos variados de todos os anos finais do Ensino Fundamental e também estudantes do Ensino Médio, enquanto as Salas de Apoio eram destinadas apenas a alunos dos sextos e sétimos anos do Ensino Fundamental.
Nesse primeiro momento, cerca de 35% das escolas do Paraná que concentram aproximadamente 60% dos alunos da rede de ensino vão ser contempladas com o programa Mais Aprendizagem. Os critérios usados foram os resultados mais preocupantes no Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que é o indicador do Ministério da Educação; e o espaço físico das escolas, priorizando as maiores para atender o maior número possível de estudantes. O programa começa a ser implementado no segundo semestre deste ano e as atividades são feitas no contraturno escolar. Segundo o chefe do Departamento de Programas para a Educação Básica da Secretaria, Jailson Neco, a possibilidade de organização dos estudantes em três níveis possibilita atender melhor as necessidades pedagógicas de cada grupo de alunos.// SONORA JAILSON NECO//
Ainda de acordo com ele, o nível 3 atende o aluno que precisa de um auxílio pontual para conseguir seguir a trajetória escolar. Um ponto central que orientou o desenvolvimento do programa Mais Aprendizagem foi o fato de que as atividades de reforço deveriam ser conduzidas por profissionais com olhar mais atento às metodologias diferenciadas, para atender às expectativas dos estudantes. Em relação às Salas de Apoio, os professores que atuavam eram definidos pela Secretaria da Educação sem uma avaliação da escola. O Mais Aprendizagem delega autonomia para as escolas escolherem o professor com o perfil mais adequado para trabalhar com os estudantes que apresentam uma ou outra dificuldade na aprendizagem. O professor pode assumir duas, quatro, seis ou oito horas no programa e deve cursar durante todo o segundo semestre um curso a distância e concluir o módulo I antes de começar as aulas. Nessa capacitação, o professor vai receber as orientações sobre o programa e também conhecer mais a respeito de metodologias ativas e estratégias diferenciadas de aprendizagem. Tem, também, uma etapa presencial a cargo dos Núcleos Regionais de Educação para promover uma troca de experiências entre os professores. (Repórter: Priscila Paganotto)
Nesse primeiro momento, cerca de 35% das escolas do Paraná que concentram aproximadamente 60% dos alunos da rede de ensino vão ser contempladas com o programa Mais Aprendizagem. Os critérios usados foram os resultados mais preocupantes no Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que é o indicador do Ministério da Educação; e o espaço físico das escolas, priorizando as maiores para atender o maior número possível de estudantes. O programa começa a ser implementado no segundo semestre deste ano e as atividades são feitas no contraturno escolar. Segundo o chefe do Departamento de Programas para a Educação Básica da Secretaria, Jailson Neco, a possibilidade de organização dos estudantes em três níveis possibilita atender melhor as necessidades pedagógicas de cada grupo de alunos.// SONORA JAILSON NECO//
Ainda de acordo com ele, o nível 3 atende o aluno que precisa de um auxílio pontual para conseguir seguir a trajetória escolar. Um ponto central que orientou o desenvolvimento do programa Mais Aprendizagem foi o fato de que as atividades de reforço deveriam ser conduzidas por profissionais com olhar mais atento às metodologias diferenciadas, para atender às expectativas dos estudantes. Em relação às Salas de Apoio, os professores que atuavam eram definidos pela Secretaria da Educação sem uma avaliação da escola. O Mais Aprendizagem delega autonomia para as escolas escolherem o professor com o perfil mais adequado para trabalhar com os estudantes que apresentam uma ou outra dificuldade na aprendizagem. O professor pode assumir duas, quatro, seis ou oito horas no programa e deve cursar durante todo o segundo semestre um curso a distância e concluir o módulo I antes de começar as aulas. Nessa capacitação, o professor vai receber as orientações sobre o programa e também conhecer mais a respeito de metodologias ativas e estratégias diferenciadas de aprendizagem. Tem, também, uma etapa presencial a cargo dos Núcleos Regionais de Educação para promover uma troca de experiências entre os professores. (Repórter: Priscila Paganotto)