Novo modelo de concessão prevê mais obras e tarifas menores
25/01/2021
Representantes do setor produtivo paranaense, do Governo do Estado, do Ministério da Infraestrutura e a bancada de deputados federais discutiram nesta segunda-feira, o modelo de concessão do novo Anel de Integração do Estado, que deve entrar em leilão até o final deste ano. Com 3.327 quilômetros de extensão, um incremento de 834 quilômetros no atual traçado e previsão de 42 bilhões de reais em investimentos, a nova modelagem prevê mais obras, 1.700 quilômetros de rodovias duplicadas em até sete anos e tarifas de pedágio mais baixas que as atuais.
A reunião, que aconteceu na sede da Fiep, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná e foi transmitida pela internet, esclareceu pontos que geravam dúvidas na sociedade, como a implantação de novas praças e o valor da tarifa de pedágio. Pelo projeto elaborado pela Empresa de Planejamento e Logística, EPL, os valores pagos pelos usuários serão de 25% a 67% menores, dependendo da praça. Os descontos podem ser ainda maiores para os usuários frequentes e para aqueles que aderirem à cobrança automática.
As audiências públicas para discutir a modelagem com toda a sociedade iniciam no dia 2 de fevereiro, com acesso online pelo site da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e também presencialmente. Os cronogramas para os encontros nas principais cidades serão divulgados na mesma data. Assim que as audiências forem finalizadas e o projeto ajustado, ele passará pela análise do Tribunal de Contas da União, para então ir a leilão na Bolsa de Valores, B3.
O vice-governador Darci Piana destacou que todo o processo será marcado pela transparência, com a participação da sociedade civil e do setor produtivo na tomada de decisões.
As novas concessões têm validade de 30 anos, sendo que os atuais contratos vencem em 27 de novembro. O projeto de concessão é composto por um modelo híbrido, com menor tarifa de pedágio, seguido de maior valor de outorga. A expectativa do Ministério é que o leilão ocorra até o final do ano.
Além do valor das tarifas, outro critério levado em conta na nova modelagem é a celeridade das obras. O secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, afirmou que se busca uma tarifa com preço justo, que dê conta de todas as obras que são de interesse do Governo do Estado e o compromisso é também com a eficiência, com obras entregues em até sete anos, no começo do contrato.
Os novos traçados estão divididos em seis lotes, mas com desenhos diferentes do atual, com a inclusão de rodovias que não estavam contempladas até então, como a PR-323, no Noroeste, a PR-280, no Sudoeste, e a PR-092, no Norte Pioneiro.
As obras devem ser executadas nos sete primeiros anos do contrato, com a previsão de duplicação de mais de 1.700 quilômetros, além de outros 253 quilômetros de faixa adicional nas rodovias já duplicadas e de 104 quilômetros de terceira faixa para apoio ao trânsito. Também devem ser construídos 10 contornos para facilitar a integração entre as rodovias, além de outras melhorias, como sinal de wi-fi em todos os trechos de estradas. (Repórter: Flávio Rehme)
A reunião, que aconteceu na sede da Fiep, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná e foi transmitida pela internet, esclareceu pontos que geravam dúvidas na sociedade, como a implantação de novas praças e o valor da tarifa de pedágio. Pelo projeto elaborado pela Empresa de Planejamento e Logística, EPL, os valores pagos pelos usuários serão de 25% a 67% menores, dependendo da praça. Os descontos podem ser ainda maiores para os usuários frequentes e para aqueles que aderirem à cobrança automática.
As audiências públicas para discutir a modelagem com toda a sociedade iniciam no dia 2 de fevereiro, com acesso online pelo site da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e também presencialmente. Os cronogramas para os encontros nas principais cidades serão divulgados na mesma data. Assim que as audiências forem finalizadas e o projeto ajustado, ele passará pela análise do Tribunal de Contas da União, para então ir a leilão na Bolsa de Valores, B3.
O vice-governador Darci Piana destacou que todo o processo será marcado pela transparência, com a participação da sociedade civil e do setor produtivo na tomada de decisões.
As novas concessões têm validade de 30 anos, sendo que os atuais contratos vencem em 27 de novembro. O projeto de concessão é composto por um modelo híbrido, com menor tarifa de pedágio, seguido de maior valor de outorga. A expectativa do Ministério é que o leilão ocorra até o final do ano.
Além do valor das tarifas, outro critério levado em conta na nova modelagem é a celeridade das obras. O secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, afirmou que se busca uma tarifa com preço justo, que dê conta de todas as obras que são de interesse do Governo do Estado e o compromisso é também com a eficiência, com obras entregues em até sete anos, no começo do contrato.
Os novos traçados estão divididos em seis lotes, mas com desenhos diferentes do atual, com a inclusão de rodovias que não estavam contempladas até então, como a PR-323, no Noroeste, a PR-280, no Sudoeste, e a PR-092, no Norte Pioneiro.
As obras devem ser executadas nos sete primeiros anos do contrato, com a previsão de duplicação de mais de 1.700 quilômetros, além de outros 253 quilômetros de faixa adicional nas rodovias já duplicadas e de 104 quilômetros de terceira faixa para apoio ao trânsito. Também devem ser construídos 10 contornos para facilitar a integração entre as rodovias, além de outras melhorias, como sinal de wi-fi em todos os trechos de estradas. (Repórter: Flávio Rehme)