Novo estudo confirma circulação da variante amazônica do coronavírus no Paraná
30/03/2021
Um estudo realizado a partir de 80 amostras coletadas na segunda semana de março no Paraná apontou que 46,2% delas correspondem à linhagem P.1, variante amazônica que circula desde o ano passado no País. De acordo com esse relatório, que contempla um universo reduzido, ela é predominante entre nove variantes identificadas no Estado. A análise da Rede Genômica Fiocruz foi coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde em conjunto com o Instituto Carlos Chagas, que é a Fiocruz Paraná, e a UFPR, com supervisão do Lacen, Laboratório Central do Estado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira e ajudam a comprovar a circulação de mais linhagens do vírus SARS-CoV-2 no Estado. Segundo o secretário Beto Preto, embora o número de amostras seja pequeno, este recorte de testagem demonstra a efetiva circulação da variante brasileira P.1 no Paraná.// SONORA BETO PRETO.//
Para a seleção das amostras, foram definidos grupos dentro de cada Macrorregional de Saúde do Estado, contemplando o Paraná como um todo. Foi feita uma seleção de amostras em dois grupos e um sorteio aleatório em cada Macro, o que resultou em 80 amostras viáveis para sequenciamento genômico. Nessas 80, de acordo com o estudo, as linhagens mais frequentes foram a P.1, com 46%; B.1.1.28 com quase 29%; e P.2, com 11%. Além disso foram identificadas variantes do Reino Unido, entre outras cinco. O estudo corrobora outro que já havia sido feito, com o processamento das amostras realizado pela Fiocruz, no Rio de Janeiro. Na ocasião, 70% das 216 amostras de RT-PCR com grande carga viral enviadas para a instituição estiveram relacionadas à variante P.1. Desta vez, as amostras foram analisadas no Paraná, com a parceria da UFPR. A previsão é de que novas coletas sejam verificadas nos próximos dias. Outras informações podem ser conferidas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
Para a seleção das amostras, foram definidos grupos dentro de cada Macrorregional de Saúde do Estado, contemplando o Paraná como um todo. Foi feita uma seleção de amostras em dois grupos e um sorteio aleatório em cada Macro, o que resultou em 80 amostras viáveis para sequenciamento genômico. Nessas 80, de acordo com o estudo, as linhagens mais frequentes foram a P.1, com 46%; B.1.1.28 com quase 29%; e P.2, com 11%. Além disso foram identificadas variantes do Reino Unido, entre outras cinco. O estudo corrobora outro que já havia sido feito, com o processamento das amostras realizado pela Fiocruz, no Rio de Janeiro. Na ocasião, 70% das 216 amostras de RT-PCR com grande carga viral enviadas para a instituição estiveram relacionadas à variante P.1. Desta vez, as amostras foram analisadas no Paraná, com a parceria da UFPR. A previsão é de que novas coletas sejam verificadas nos próximos dias. Outras informações podem ser conferidas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)