Novo boletim da febre amarela confirma mais oito mortes de macacos

26/02/2020
O novo boletim epidemiológico da febre amarela, divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado da Saúde, confirmou mais oito mortes de macacos no Paraná. O número de notificações das chamadas epizootias passou de 485 para 560. Do total, 91 mortes foram confirmadas, 188 permanecem em investigação, 60 já foram descartadas e 221 foram indeterminadas, ou seja, sem coleta de amostra. A terceira Regional de Saúde, de Ponta Grossa, é a que concentra o maior número de confirmações, com 32 registros. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, as mortes de macacos sinalizam para a necessidade de tomar a vacina contra a febre amarela.// SONORA BETO PRETO.//

Seis novos municípios confirmaram mortes de macacos: Guarapuava, Campo do Tenente, Contenda, São José dos Pinhais e Santa Maria do Oeste, cada um com mais um caso, e Paulo Frontin, com mais dois casos. Araucária, que já apresentava duas epizootias passa agora a ter três confirmações. Em relação a casos de febre amarela em humanos, a Secretaria da Saúde informa que são 92 notificações desde julho de 2019, sendo que destas, 76 já foram descartados e 16 permanecem em investigação. Até o momento nenhum caso foi confirmado. A vacina que protege contra a febre amarela está disponível nas unidades de saúde de todo estado. Uma única dose protege para toda a vida. Quem tem entre nove meses de idade a 59 anos, 11 meses e 29 dias deve receber a dose. Para crianças com quatro anos de idade, o Ministério da Saúde orientou os estados para que seja dado um reforço, devido à diminuição na resposta imunológica da criança que é vacinada muito cedo. A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por vírus transmitido pela picada dos mosquitos infectados. Os sintomas iniciais são febre com calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza. A Secretaria da Saúde reforça, ainda, o alerta que os macacos não transmitem a febre amarela. Eles ocupam a função de sentinelas no enfrentamento da doença, indicando o caminho que o vírus está percorrendo. (Repórter: Wyllian Soppa)