Nova planta de proteína de soro de leite de Marechal Cândido Rondon é a maior da América Latina
22/09/2021
A Sooro Renner, líder nacional na produção de proteínas derivadas do soro de leite, inaugurou nesta quarta-feira uma nova planta industrial em Marechal Cândido Rondon, no Oeste paranaense. O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou do evento de lançamento do espaço, que teve investimentos privados na ordem de 120 milhões de reais para sua construção. A planta é destinada à produção de permeado non caking, um tipo de proteína extraída do soro de leite que é utilizado como insumo para a indústria de alimentos. O novo espaço tem mais de oito mil metros quadrados de área, aumentando a capacidade de produção e estoque da empresa em mais de 100 toneladas por dia, chegando a 220 toneladas por dia. Com isso, a fábrica se solidifica como a maior planta em capacidade de produção para o permeado non caking na América Latina. Ratinho Junior ressaltou que o Paraná é destaque mundial na produção de alimentos, e tem o objetivo de cada vez mais industrializar essa produção dentro do Estado.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
Com a nova planta, foram gerados 30 empregos diretos e 150 indiretos. No total, a Sooro Renner tem cerca de 350 colaboradores no Paraná. A empresa foi criada em Marechal Cândido Rondon há 20 anos de forma pioneira no tratamento do soro de leite, um subproduto da fabricação de queijos que, no passado, era majoritariamente descartado. O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou que o leite é um produto nobre e que, no Paraná, dezenas de milhares de pequenos produtores se dedicam a ele.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
O diretor-presidente da Sooro Renner, William da Silva, reforçou que, no início da empresa, o produto era descartado, apesar de altamente valioso. Ele destacou que o grupo recebe, hoje, cerca de três milhões e 500 mil litros de soro por dia vindo da indústria de laticínios. Essa quantidade gera de 16 a 18 milhões de reais em receita por mês.// SONORA WILLIAM DA SILVA.//
Junto da instalação das novas plantas, a Sooro Renner também mantém um plano de mitigação de riscos ambientais para a região. Atualmente, mais de 15 milhões de reais estão sendo investidos em uma nova estação de tratamento de efluentes e sistemas de polimento de água extraída do próprio soro, etapa que faz parte do processo da produção. O sistema vai ampliar a capacidade de reutilização de água da planta de Marechal Cândido Rondon de 40% para 85%. O prefeito do município, Marcio Rauber, ressaltou a importância do projeto de sustentabilidade, especialmente durante a crise hídrica vivida pelo Estado.// SONORA MÁRCIO RAUBER.//
O permeado de soro é um dos derivados. Rico em lactose, é muito usado em achocolatados, sorvetes, na alimentação animal e outros alimentos. Já a característica de non caking garante que o produto não empedre quando entra em contato com umidade, agregando valor à indústria. Para a produção do permeado non caking, o empreendimento foi equipado com evaporadores, cristalizadores, spray dryer, sistema robótico de envase e paletização, e docas de carregamentos para dar escoamento aos novos volumes de produção. Outros 25 milhões também foram investidos na modernização da torre de secagem, na instalação de um novo sistema de membranas de ultrafiltração em um novo evaporador. A empresa ainda aporta 12 milhões de reais na instalação de uma terceira caldeira, que vai ampliar a capacidade de produção dos subprodutos a vapor. (Repórter: Wyllian Soppa)
Com a nova planta, foram gerados 30 empregos diretos e 150 indiretos. No total, a Sooro Renner tem cerca de 350 colaboradores no Paraná. A empresa foi criada em Marechal Cândido Rondon há 20 anos de forma pioneira no tratamento do soro de leite, um subproduto da fabricação de queijos que, no passado, era majoritariamente descartado. O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou que o leite é um produto nobre e que, no Paraná, dezenas de milhares de pequenos produtores se dedicam a ele.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
O diretor-presidente da Sooro Renner, William da Silva, reforçou que, no início da empresa, o produto era descartado, apesar de altamente valioso. Ele destacou que o grupo recebe, hoje, cerca de três milhões e 500 mil litros de soro por dia vindo da indústria de laticínios. Essa quantidade gera de 16 a 18 milhões de reais em receita por mês.// SONORA WILLIAM DA SILVA.//
Junto da instalação das novas plantas, a Sooro Renner também mantém um plano de mitigação de riscos ambientais para a região. Atualmente, mais de 15 milhões de reais estão sendo investidos em uma nova estação de tratamento de efluentes e sistemas de polimento de água extraída do próprio soro, etapa que faz parte do processo da produção. O sistema vai ampliar a capacidade de reutilização de água da planta de Marechal Cândido Rondon de 40% para 85%. O prefeito do município, Marcio Rauber, ressaltou a importância do projeto de sustentabilidade, especialmente durante a crise hídrica vivida pelo Estado.// SONORA MÁRCIO RAUBER.//
O permeado de soro é um dos derivados. Rico em lactose, é muito usado em achocolatados, sorvetes, na alimentação animal e outros alimentos. Já a característica de non caking garante que o produto não empedre quando entra em contato com umidade, agregando valor à indústria. Para a produção do permeado non caking, o empreendimento foi equipado com evaporadores, cristalizadores, spray dryer, sistema robótico de envase e paletização, e docas de carregamentos para dar escoamento aos novos volumes de produção. Outros 25 milhões também foram investidos na modernização da torre de secagem, na instalação de um novo sistema de membranas de ultrafiltração em um novo evaporador. A empresa ainda aporta 12 milhões de reais na instalação de uma terceira caldeira, que vai ampliar a capacidade de produção dos subprodutos a vapor. (Repórter: Wyllian Soppa)