Nova Ferroeste vai entregar mais economia, rapidez e maior eficiência
06/04/2021
Eficiência, segurança, rapidez e economia. É sob essas premissas que nasce a Nova Ferroeste, estrada de ferro com 1.285 quilômetros que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, no Litoral paranaense, dando origem a um dos mais importantes corredores de exportação do País.
O investimento estimado em 20 bilhões de reais vai mudar drasticamente a estratégia logística nacional. A começar pela redução do chamado “custo Brasil”. Estudos preliminares de demanda e traçado apontam para uma queda de 27% nas operações de exportação com a troca do modal rodoviário pelo ferroviário. Custo de produção cai de 4 bilhões e 900 milhões de reais para 3 bilhões e 700 milhões de reais no Paraná. E de 3 bilhões e 800 milhões de reais para 2 bilhões e 600 milhões de reais no Mato Grosso do Sul.
Diferença que pode ser explicada justamente por um dos pontos que reforçam a competitividade do transporte ferroviário: quanto maior a distância a ser percorrida por trilhos, mais barato será o preço final da carga. O traçado elaborado pela equipe da GTFerrovias, vinculada ao Governo do Paraná, prevê uma economia logística de 13 dólares por tonelada.
Luiz Henrique Fagundes, coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, destacou que por isso o carregamento de Maracaju, ponto inicial da ferrovia, até o Porto de Paranaguá terá um impacto maior na redução do frete do que de Guarapuava a Paranaguá, o custo, porém, diminui de maneira uniforme ao longo de todo o traçado, trazendo uma série de benefícios. //SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES//
Haverá, ainda, uma redução significativa no tempo de viagem quando comparado com o traçado atualmente em funcionamento. O grupo estima que a rota Cascavel/Paranaguá pela nova malha levará em torno de 18 horas, contra as atuais 100 horas.
Segundo o diretor-presidente da Ferroeste e um dos coordenadores do projeto do novo eixo ferroviário, André Gonçalves, a diminuição de tempo e custos terá efeito cascata, com reflexo imediato nas gôndolas dos supermercados, ele destacou a importância em investimento em logística. //SONORA ANDRÉ GONÇALVES//
O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.
A expectativa, de acordo com os técnicos, é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 35 milhões de toneladas por ano, ou aproximadamente 2/3 da produção da região, dos quais 74% seriam de cargas destinadas para a exportação.
Pelo planejamento, será construída uma estrada de ferro entre Maracaju, maior produtor de grãos do Mato Grosso do Sul, até Cascavel, no Oeste Paranaense. De lá, o trem segue pelo atual traçado da Ferroeste com destino a Guarapuava, os 246 quilômetros de ferrovias atuais serão modernizados,, até se ligar a uma nova ferrovia que vai da região Central do Estado ao Porto de Paranaguá, cortando a Serra do Mar. Há previsão, ainda, de um novo ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.
O caminho a ser seguido pelos trens entre Maracaju e Paranaguá, de acordo com os estudos, terá influência direta em 425 municípios e 925 indiretamente de três estados brasileiros: Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A área representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto, o PIB do País, estimado em 206 bilhões de reais.
A previsão é que os estudos de viabilidade sejam finalizados em setembro e os estudos de impacto ambiental concluídos em novembro. A expectativa é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil, B3, com sede em São Paulo, logo na sequência. O consórcio que vencer a concorrência será também responsável pelas obras.(Repórter: Flávio Rehme)
O investimento estimado em 20 bilhões de reais vai mudar drasticamente a estratégia logística nacional. A começar pela redução do chamado “custo Brasil”. Estudos preliminares de demanda e traçado apontam para uma queda de 27% nas operações de exportação com a troca do modal rodoviário pelo ferroviário. Custo de produção cai de 4 bilhões e 900 milhões de reais para 3 bilhões e 700 milhões de reais no Paraná. E de 3 bilhões e 800 milhões de reais para 2 bilhões e 600 milhões de reais no Mato Grosso do Sul.
Diferença que pode ser explicada justamente por um dos pontos que reforçam a competitividade do transporte ferroviário: quanto maior a distância a ser percorrida por trilhos, mais barato será o preço final da carga. O traçado elaborado pela equipe da GTFerrovias, vinculada ao Governo do Paraná, prevê uma economia logística de 13 dólares por tonelada.
Luiz Henrique Fagundes, coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, destacou que por isso o carregamento de Maracaju, ponto inicial da ferrovia, até o Porto de Paranaguá terá um impacto maior na redução do frete do que de Guarapuava a Paranaguá, o custo, porém, diminui de maneira uniforme ao longo de todo o traçado, trazendo uma série de benefícios. //SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES//
Haverá, ainda, uma redução significativa no tempo de viagem quando comparado com o traçado atualmente em funcionamento. O grupo estima que a rota Cascavel/Paranaguá pela nova malha levará em torno de 18 horas, contra as atuais 100 horas.
Segundo o diretor-presidente da Ferroeste e um dos coordenadores do projeto do novo eixo ferroviário, André Gonçalves, a diminuição de tempo e custos terá efeito cascata, com reflexo imediato nas gôndolas dos supermercados, ele destacou a importância em investimento em logística. //SONORA ANDRÉ GONÇALVES//
O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.
A expectativa, de acordo com os técnicos, é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 35 milhões de toneladas por ano, ou aproximadamente 2/3 da produção da região, dos quais 74% seriam de cargas destinadas para a exportação.
Pelo planejamento, será construída uma estrada de ferro entre Maracaju, maior produtor de grãos do Mato Grosso do Sul, até Cascavel, no Oeste Paranaense. De lá, o trem segue pelo atual traçado da Ferroeste com destino a Guarapuava, os 246 quilômetros de ferrovias atuais serão modernizados,, até se ligar a uma nova ferrovia que vai da região Central do Estado ao Porto de Paranaguá, cortando a Serra do Mar. Há previsão, ainda, de um novo ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.
O caminho a ser seguido pelos trens entre Maracaju e Paranaguá, de acordo com os estudos, terá influência direta em 425 municípios e 925 indiretamente de três estados brasileiros: Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A área representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto, o PIB do País, estimado em 206 bilhões de reais.
A previsão é que os estudos de viabilidade sejam finalizados em setembro e os estudos de impacto ambiental concluídos em novembro. A expectativa é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil, B3, com sede em São Paulo, logo na sequência. O consórcio que vencer a concorrência será também responsável pelas obras.(Repórter: Flávio Rehme)