Nova Ferroeste inicia estudos indígenas complementares no Paraná e Mato Grosso do Sul

26/02/2024
A segunda etapa dos estudos indígenas da Nova Ferroeste vai analisar a rotina e a cultura de três áreas indígenas do Paraná e uma do Mato Grosso do Sul, que foram requeridas pela Funai, Fundação Nacional dos Povos Indígenas. Entre janeiro e fevereiro, uma equipe do Governo do Paraná e representantes da Funai de Brasília e dos escritórios regionais do Paraná e do Mato Grosso do Sul estiveram nas aldeias para definir as diretrizes das atividades junto aos caciques. Os trilhos da Nova Ferroeste vão passar próximo ao limite dessas terras, localizadas num raio de até 5 km do traçado proposto. O diagnóstico envolve a organização territorial, política e sociocultural dos lugares. A atividade é desenvolvida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, contratada pelo Governo do Estado. Nas aldeias, uma equipe multidisciplinar com antropólogos, biólogos, sociólogos e historiadores atua por meio de oficinas e mapeamentos. O coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, ressalta que ao final do trabalho, a consultoria vai elaborar um estudo com todos os impactos da Nova Ferroeste sobre estas áreas, incluindo uma análise de viabilidade do empreendimento. // SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES //

O coordenador também explica que o Estudo do Componente Indígena é parte do licenciamento ambiental, realizado junto ao Ibama. // SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES //

A Nova Ferroeste vai ligar por trilhos Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. O projeto vai fazer do Estado uma grande central logística e promover a redução de 30% no transporte de insumos e produtos, a maioria grãos e proteína animal. (Repórter: Nathália Gonçalves)