Nova Ferroeste - Balanço da visita realizada pelo grupo técnico ao marco zero da ferrovia
22/03/2021
O grupo formado para desenvolver o projeto da Nova Ferroeste começou a desbravar, nesta segunda-feira, o traçado estipulado para receber a ferrovia. A visita começou por Maracajú, no Mato Grosso do Sul, cidade considerada o marco zero do novo corredor de exportação. Integram o comitê técnicos dos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul, parceiros na obra. Maracaju, que fica na região central do Estado vizinho, tem pouco mais de 48 mil habitantes e é o maior produtor de grãos do estado do Centro-Oeste. É pelo município que vai começar a ligação férrea com ponto final no Porto de Paranaguá.
Serão 1.285 quilômetros de extensão. O projeto contempla a construção de uma rota nova, de Maracajú à Cascavel. De lá, ela se incorpora à atual Ferroeste, que será remodelada e revitalizada para ganhar mais competitividade. O coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, Luiz Henrique Fagundes, disse que este foi um dia muito proveitoso, e que o terminal de Maracajú será, ao lado do de Cascavel, o maior em movimentação de todo o trecho.// SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES.//
Ainda não há definição de valor final para a construção justamente pelo projeto estar em fase preliminar. A expectativa, contudo, é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil, com sede em São Paulo, até novembro. O consórcio que arrematar a concessão será responsável por realizar as obras. Em Maracajú, além de visitar as áreas do futuro terminal que está contemplado no projeto, o grupo foi a uma antiga estação férrea desativada que pode ser integrada ao desenho da Nova Ferroeste. Além disso, os técnicos conheceram o ponto de ligação com a malha Oeste, antiga Noroeste do Brasil, que será licitada novamente pelo Governo Federal após desistência da Rumo. O grupo apresentou também o estudo de traçado e demanda para políticos locais. Segundo o prefeito de Maracajú, Marcos Calderan, o projeto ganhou apoio imediato de diferentes setores econômicos e industriais da cidade.// SONORA MARCOS CALDERAN.//
Diretor-presidente da Ferroeste e um dos coordenadores da proposta, André Gonçalves reforçou que a nova malha ferroviária tem como um dos principais objetivos diminuir o custo logístico do setor produtivo, o chamado “Custo Brasil”. A expectativa, disse ele, é de uma redução de 27% nas despesas com a operação de exportação.// SONORA ANDRÉ GONÇALVES.//
O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior. A área de influência indireta abrange 925 municípios de três países. São 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina. No Brasil, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas. A área representa 3% do Produto Interno Bruto brasileiro. De acordo com os técnicos, a expectativa é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano – ou aproximadamente dois terços da produção da região. 74% seriam de cargas destinadas para a exportação. Outras informações sobre o grupo de trabalho da Nova Ferroeste podem ser conferidas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
Serão 1.285 quilômetros de extensão. O projeto contempla a construção de uma rota nova, de Maracajú à Cascavel. De lá, ela se incorpora à atual Ferroeste, que será remodelada e revitalizada para ganhar mais competitividade. O coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, Luiz Henrique Fagundes, disse que este foi um dia muito proveitoso, e que o terminal de Maracajú será, ao lado do de Cascavel, o maior em movimentação de todo o trecho.// SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES.//
Ainda não há definição de valor final para a construção justamente pelo projeto estar em fase preliminar. A expectativa, contudo, é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil, com sede em São Paulo, até novembro. O consórcio que arrematar a concessão será responsável por realizar as obras. Em Maracajú, além de visitar as áreas do futuro terminal que está contemplado no projeto, o grupo foi a uma antiga estação férrea desativada que pode ser integrada ao desenho da Nova Ferroeste. Além disso, os técnicos conheceram o ponto de ligação com a malha Oeste, antiga Noroeste do Brasil, que será licitada novamente pelo Governo Federal após desistência da Rumo. O grupo apresentou também o estudo de traçado e demanda para políticos locais. Segundo o prefeito de Maracajú, Marcos Calderan, o projeto ganhou apoio imediato de diferentes setores econômicos e industriais da cidade.// SONORA MARCOS CALDERAN.//
Diretor-presidente da Ferroeste e um dos coordenadores da proposta, André Gonçalves reforçou que a nova malha ferroviária tem como um dos principais objetivos diminuir o custo logístico do setor produtivo, o chamado “Custo Brasil”. A expectativa, disse ele, é de uma redução de 27% nas despesas com a operação de exportação.// SONORA ANDRÉ GONÇALVES.//
O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior. A área de influência indireta abrange 925 municípios de três países. São 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina. No Brasil, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas. A área representa 3% do Produto Interno Bruto brasileiro. De acordo com os técnicos, a expectativa é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano – ou aproximadamente dois terços da produção da região. 74% seriam de cargas destinadas para a exportação. Outras informações sobre o grupo de trabalho da Nova Ferroeste podem ser conferidas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)