Noroeste busca diversificar produção local de fio de seda
05/11/2020
Um grupo de 29 municípios no Noroeste do Paraná, localizados na bacia do Rio Pirapó, compõem o Vale da Seda, maior região produtora de fios de seda no estado. Juntas, estas localidades produzem 26% de todo casulo de seda paranaense, fazendo da bacia do Rio Pirapó a maior região ocidental produtora de casulos de bicho-da-seda. Na série de apresentações dos produtos feitos no estado dentro do projeto Feito no Paraná, está o trabalho de pesquisa e desenvolvimento de produtos envolvendo a seda. O empresário e pesquisador João Berdu está há quase 30 anos debruçado na questão da seda paranaense. Ele trabalha com pesquisas e busca formas de fazer com que as confecções locais utilizem o fio da seda nas criações, trazendo maior valor agregado aos produtos. Foi assim que ele criou o Vale da Seda em 2011, uma ONG sem fins lucrativos que trabalha pelo adensamento da cadeia da seda no Brasil. A empresa é uma das residentes na Incubadora Tecnológica de Maringá. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná conta com 1.861 produtores de casulo de seda, em 165 municípios. São 2.535 toneladas produzidas anualmente, o que representa 83% de toda a seda produzida no país. A produção paranaense do produto somou 47 milhões de reais na safra 2018/2019. A indústria de confecção no Brasil, em 2019, produziu algo em torno de 48 bilhões de dólares em produtos, sendo que o Paraná corresponde a 8% deste valor. A maior parte das empresas que compõem o segmento são de pequeno ou médio porte. De acordo com João Berdu, o principal objetivo do Vale da Seda na Incubadora Tecnológica de Maringá é incluir a seda na cadeia produtiva da confecção brasileira.// SONORA JOÃO BERDU.//
Hoje, cerca de 95% da produção brasileira de seda é exportada como fio de seda crua, com baixo valor agregado. Para viabilizar a comercialização dos produtos, o Vale da Seda, em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná, está desenvolvendo um projeto para que as micro e pequenas confecções do estado consigam exportar os produtos feitos com jeans de seda, através de plataforma de exportação business to business. O Casulo Feliz é uma empresa maringaense fundada em 1988 com a ideia de reciclar e reaproveitar os casulos de bicho-da-seda com defeito. Gustavo Augusto Serpa Rocha, fundador da empresa, era professor de sericultura na UEM, e teve a ideia de montar o negócio de tanto imaginar como evitar o desperdício de material.// SONORA GUSTAVO AUGUSTO ROCHA.//
A partir disso nasceu a empresa, com o objetivo de fazer fios artesanais usando os casulos que não podiam ser usados para produzir os fios de seda exportados. Além de utilizar o rejeito da indústria, Gustavo Rocha se instalou numa das regiões mais carentes de Maringá e começou a capacitar pessoas que trabalhavam catando material reciclado ou com trabalhos domésticos. Hoje, O Casulo Feliz emprega 15 pessoas e produz fios, tecidos e produtos acabados, atendendo o mercado de alto luxo da moda nacional. Criado pelo Governo do Estado, o projeto busca dar mais visibilidade para a produção estadual. O objetivo é estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses. O projeto foi elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes e quer estimular a economia e a geração de renda. Empresas paranaenses interessadas em participar do programa podem se cadastrar pelo site www.feitonoparana.pr.gov.br. (Repórter: Amanda Laynes)
Hoje, cerca de 95% da produção brasileira de seda é exportada como fio de seda crua, com baixo valor agregado. Para viabilizar a comercialização dos produtos, o Vale da Seda, em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná, está desenvolvendo um projeto para que as micro e pequenas confecções do estado consigam exportar os produtos feitos com jeans de seda, através de plataforma de exportação business to business. O Casulo Feliz é uma empresa maringaense fundada em 1988 com a ideia de reciclar e reaproveitar os casulos de bicho-da-seda com defeito. Gustavo Augusto Serpa Rocha, fundador da empresa, era professor de sericultura na UEM, e teve a ideia de montar o negócio de tanto imaginar como evitar o desperdício de material.// SONORA GUSTAVO AUGUSTO ROCHA.//
A partir disso nasceu a empresa, com o objetivo de fazer fios artesanais usando os casulos que não podiam ser usados para produzir os fios de seda exportados. Além de utilizar o rejeito da indústria, Gustavo Rocha se instalou numa das regiões mais carentes de Maringá e começou a capacitar pessoas que trabalhavam catando material reciclado ou com trabalhos domésticos. Hoje, O Casulo Feliz emprega 15 pessoas e produz fios, tecidos e produtos acabados, atendendo o mercado de alto luxo da moda nacional. Criado pelo Governo do Estado, o projeto busca dar mais visibilidade para a produção estadual. O objetivo é estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses. O projeto foi elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes e quer estimular a economia e a geração de renda. Empresas paranaenses interessadas em participar do programa podem se cadastrar pelo site www.feitonoparana.pr.gov.br. (Repórter: Amanda Laynes)