No Paraná, alunos com autismo têm acompanhamento especializado na rede estadual de ensino

02/04/2019
Na semana em que é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, lembrado nesta terça-feira, a rede estadual de ensino do Paraná e os Núcleos Regionais de Educação estão com uma programação especial para conscientizar alunos, professores, funcionários e comunidade escolar sobre o TEA, Transtorno do Espectro Autista. São realizadas atividades culturais e artísticas, musicais, exposições fotográficas e depoimentos de alunos autistas e familiares. No Paraná, o dia 2 de abril é especialmente importante para os mais de 800 professores que atuam como Profissional de Apoio Educacional Especializado e transformam a experiência escolar dos 939 estudantes matriculados na rede estadual de ensino que apresentam TEA. O serviço é disponibilizado pela Secretaria da Educação do Paraná aos estudantes autistas, no turno complementar, em 2.300 Salas de Recursos Multifuncionais e no turno da escolarização por meio do acompanhamento do Professor de Apoio Educacional Especializado. O chefe do Departamento de Educação Especial, Lourival de Araújo Filho, destacou que o Paraná é um dos poucos estados que realiza este acompanhamento. // SONORA LOURIVAL DE ARAÚJO //
Estes profissionais especializados estão presentes em 537 escolas estaduais localizadas em 146 municípios. O trabalho desenvolvido por eles consiste em atuar como mediador de atendimento da educação especial, seja na compreensão dos conteúdos, ou até mesmo nas relações interpessoais, comunicação e no processo de ensino e aprendizado dos alunos. Para a professora Luciana Jardim, do Colégio Estadual Emílio de Menezes, em Curitiba, a presença do profissional de apoio é fundamental, já que é ele que faz a ponte entre o aluno autista e o professor regente. // SONORA LUCIANA JARDIM //
A Secretaria da Educação, por meio dos Núcleos Regionais, realiza grupos de estudos bimestrais para atualizar os profissionais sobre as novidades relacionadas ao Transtorno do Espectro Autista, avaliações, propostas curriculares e acompanhamento especializado. Também existe uma ferramenta, em parceria com a Secretaria da Saúde, para um cadastro de pessoas com TEA. O objetivo é identificar e conhecer a realidade destas pessoas e promover ações de atenção. (Repórter: Rodrigo Arend)