No Dia Mundial Contra a Raiva, Adapar alerta sobre a importância da vacinação
28/09/2021
A data de 28 de setembro foi escolhida pela Aliança Global para o Controle da Raiva, com o objetivo de lembrar a importância de controle e prevenção do vírus que provoca a doença. A Adapar, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná alerta sobre a necessidade da vacinação, a única forma de prevenção e de notificar os casos suspeitos. A não notificação coloca em risco a saúde dos rebanhos da região, podendo expor o próprio ser humano à enfermidade.
A coordenadora do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros da Adapar, Elzira Jorge Pierre, alertou que quando o proprietário identificar qualquer sinal em herbívoros deve notificar a Adapar e ressaltou a importância da vacinação. //SONORA ELZIRA JORGE PIERRE//
Outra obrigação do proprietário é fazer uso da pasta vampiricida ao redor das feridas provocadas pelas mordeduras dos morcegos hematófagos nos herbívoros domésticos. Como os morcegos são animais silvestres protegidos pela legislação ambiental, esta é uma maneira permitida para o controle indireto da população dessa espécie.
Nunca se deve tocar diretamente um morcego. Aqueles que forem encontrados mortos ou caídos devem ser encaminhados à Adapar para o diagnóstico laboratorial.
A raiva é causada por um vírus, cuja variante 3 está associada ao morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus, que é o principal reservatório e transmissor para os herbívoros domésticos, como bovinos, equinos, caprinos e ovinos. O animal suspeito de raiva apresenta alteração do comportamento, salivação abundante e dificuldade de locomoção. Os sintomas progridem e podem provocar a paralisia e morte.
O diagnóstico laboratorial somente é possível após a morte do animal suspeito, por meio da coleta de uma amostra de material do sistema nervoso central, que é enviada para exame gratuito. Em caso de resultado positivo, o proprietário e o serviço de saúde são informados para as providências necessárias.
A raiva é uma doença endêmica no Paraná. Nos últimos cinco anos, ocorreram, em média, 60 focos anuais. Só no primeiro semestre de 2021, a Adapar já identificou e atuou em 45 focos de raiva dos herbívoros.
A Adapar faz o monitoramento em mais de 800 abrigos de morcegos hematófagos cadastrados. Eles se alimentam exclusivamente de sangue e, se estiverem contaminados com o vírus da raiva, poderão transmitir aos animais e aos seres humanos.
O Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros, do Ministério da Agricultura, atua com o objetivo de baixar a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos. A estratégia do programa é baseada na adoção da vacinação desses herbívoros, no controle de transmissores e de outros procedimentos de defesa sanitária animal que visam à proteção da saúde pública e ao desenvolvimento de ações futuras para o controle dessa enfermidade. (Repórter: Flávio Rehme)
A coordenadora do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros da Adapar, Elzira Jorge Pierre, alertou que quando o proprietário identificar qualquer sinal em herbívoros deve notificar a Adapar e ressaltou a importância da vacinação. //SONORA ELZIRA JORGE PIERRE//
Outra obrigação do proprietário é fazer uso da pasta vampiricida ao redor das feridas provocadas pelas mordeduras dos morcegos hematófagos nos herbívoros domésticos. Como os morcegos são animais silvestres protegidos pela legislação ambiental, esta é uma maneira permitida para o controle indireto da população dessa espécie.
Nunca se deve tocar diretamente um morcego. Aqueles que forem encontrados mortos ou caídos devem ser encaminhados à Adapar para o diagnóstico laboratorial.
A raiva é causada por um vírus, cuja variante 3 está associada ao morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus, que é o principal reservatório e transmissor para os herbívoros domésticos, como bovinos, equinos, caprinos e ovinos. O animal suspeito de raiva apresenta alteração do comportamento, salivação abundante e dificuldade de locomoção. Os sintomas progridem e podem provocar a paralisia e morte.
O diagnóstico laboratorial somente é possível após a morte do animal suspeito, por meio da coleta de uma amostra de material do sistema nervoso central, que é enviada para exame gratuito. Em caso de resultado positivo, o proprietário e o serviço de saúde são informados para as providências necessárias.
A raiva é uma doença endêmica no Paraná. Nos últimos cinco anos, ocorreram, em média, 60 focos anuais. Só no primeiro semestre de 2021, a Adapar já identificou e atuou em 45 focos de raiva dos herbívoros.
A Adapar faz o monitoramento em mais de 800 abrigos de morcegos hematófagos cadastrados. Eles se alimentam exclusivamente de sangue e, se estiverem contaminados com o vírus da raiva, poderão transmitir aos animais e aos seres humanos.
O Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros, do Ministério da Agricultura, atua com o objetivo de baixar a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos. A estratégia do programa é baseada na adoção da vacinação desses herbívoros, no controle de transmissores e de outros procedimentos de defesa sanitária animal que visam à proteção da saúde pública e ao desenvolvimento de ações futuras para o controle dessa enfermidade. (Repórter: Flávio Rehme)