No Dia Meteorológico Mundial, Simepar destaca trabalho para subsidiar políticas e alertas

23/03/2024
As mudanças climáticas devem tornar os fenômenos extremos mais frequentes e intensos no Paraná nas próximas décadas. Esse momento reforça a importância dos estudos e pesquisas do Simepar, que indicam que todas as regiões do Estado são vulneráveis a algum tipo de desastre ambiental intensificado pelas alterações nos clima em longo prazo. Esse tema é enfatizado neste sábado, 23 de março, em que se comemora o Dia Meteorológico Mundial. Instituído pela ONU em 1950, a data tem o objetivo de destacar o trabalho desenvolvido pela meteorologia. Neste ano, o tema definido pela Organização Meteorológica Mundial é “Na Linha de Frente da Ação Climática”. O Simepar ajudou a embasar o recente Plano de Ação Climática do Paraná 2024-2050. Outro exemplo é o Índice de Vulnerabilidade dos Municípios, desenvolvido pelo Simepar, que calcula o risco climático em relação às crises de estiagem e excesso hídrico, considerando alterações na magnitude, variabilidade e características do clima, sensibilidade e capacidade adaptativa de cada município e região do Estado diante dos cenários futuros das mudanças climáticas, condicionado aos indicadores socioeconômicos. São aplicados modelos globais de circulação geral refinados para escalas regionais e locais que indicam o grau de exposição a eventos extremos. Outra importante ferramenta desenvolvida pelo Simepar é o Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa, que contém dados dos 399 municípios classificados por setor produtivo. O coordenador de Operação do Simepar, Marco Jusevicius, destaca o papel do órgão na geração de um banco de dados e informações para formar uma série climática histórica. // SONORA MARCO JUSEVICIUS

O Simepar ainda integra o programa Sinais da Natureza, instituído pelo Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável. O objetivo é desenvolver projetos de análise, monitoramento, modelagem, previsão e alerta do comportamento das variáveis meteorológicas, hidrológicas e ambientais. Também participa do ParanaClima em conjunto com a Secretaria e o IAT, que mapeia políticas ambientais e áreas de risco, definindo ações de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, os impactos potenciais, medidas de resiliência e adaptação. (Repórter: Gustavo Vaz)