Nível de ocupação no Paraná é um dos maiores do País
30/07/2020
O Paraná apresentou em junho nível de ocupação de 55% dos moradores, o 3º maior do País, atrás apenas de Santa Catarina e do Mato Grosso. No Brasil, o nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão efetivamente ocupados, está em 49%. Os dados foram apresentados pelo Ipardes, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Covid-19, feita pelo IBGE. A PNAD Covid-19 mostra que 461.156 pessoas deixaram de procurar emprego no mês passado no Paraná devido à pandemia. Outros 648 mil moradores do Estado procuraram trabalho, o que mostra que a taxa de desocupação do Paraná estava em 11%, um pouco acima dos 10% registrados em maio. Além disso, 574 mil estavam afastados do trabalho e 250 mil deixaram de receber remuneração em junho. Por causa da pandemia, 10% dos trabalhadores estavam trabalhando de forma remota no Estado e a taxa de informalidade das pessoas ocupadas estava em 27%, número abaixo da média nacional, que era de 34%. O Paraná, junto com os outros Estados do Sul, apresenta uma das menores informalidades entre as unidades da federação. O secretário estadual do Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge, disse que os números deverão ajudar o Estado na construção do plano de retomada da economia que está em andamento. // SONORA VALDEMAR BERNARDO //
A pesquisa também revela que as dez profissões mais afetadas pelo novo coronavírus respondem por 53% dos afastamentos ocorridos em virtude do distanciamento social. Entre eles, empregados domésticos, cabeleireiro, manicure, vendedores, pedreiros, professores de educação física, motoristas de aplicativos e auxiliares de escritório. (Repórter: Rodrigo Arend)
A pesquisa também revela que as dez profissões mais afetadas pelo novo coronavírus respondem por 53% dos afastamentos ocorridos em virtude do distanciamento social. Entre eles, empregados domésticos, cabeleireiro, manicure, vendedores, pedreiros, professores de educação física, motoristas de aplicativos e auxiliares de escritório. (Repórter: Rodrigo Arend)