Não há cidades inteligentes e sadias sem saneamento, afirma presidente da Sanepar
20/10/2021
Os desafios, perspectivas e oportunidades do saneamento no Brasil no atual cenário foram tema da palestra magna do diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, nesta terça-feira, no 31º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Realizado em Curitiba, o evento é promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental e reúne diretores de empresas, técnicos especialistas e fornecedores do setor de saneamento de todo o Brasil. Stabile abordou o tema central do congresso “Cidades Inteligentes conectadas com o saneamento e meio ambiente: desafios dos novos tempos”. Em sua análise, o presidente da Sanepar destacou que não há cidades inteligentes e nem comunidades sadias sem saneamento básico.
Entre os desafios do setor, Claudio Stabile citou o novo marco legal do saneamento, que estabelece metas de universalização dos serviços até 2033. Ele apresentou os indicadores da Sanepar, que atende 100% da população urbana com água tratada e quase 80% com coleta e tratamento de esgoto, nas cidades em que a Companhia atua.
Um exemplo de parceria exitosa se dá entre a Sanepar, Itaipu Binacional e Parque Tecnológico Itaipu, que prevê uso de tecnologias inovadoras para tornar sustentável o processo de tratamento de esgoto. O trabalho teve início na região Oeste do Paraná, com cidades pequenas, que também representam um desafio para a Sanepar. Municípios com populações de três mil, cinco mil e 10 mil habitantes, segundo Stabile, são um grande gargalo para as companhias de saneamento no esgotamento sanitário, porque é preciso garantir o padrão de qualidade em sistemas muito pequenos, que na maioria das vezes são deficitários. O presidente citou, também, o projeto de seleção de startups, que está em andamento, na busca de soluções inovadoras para os desafios da Companhia, e falou da adaptação às mudanças climáticas. Ele citou a crise hídrica que afeta o Paraná, com uma estiagem de recorrência de 90 anos, e explicou as 20 ações tomadas para contenção dos efeitos da seca, de acordo com um protocolo de crise, incluindo captações emergenciais em pedreiras, ação de bombardeamento de nuvens e rodízio, o que exigiu o engajamento da população, por meio da campanha Meta 20, que pede a economia de 20% no uso da água. (Repórter: Wyllian Soppa)
Entre os desafios do setor, Claudio Stabile citou o novo marco legal do saneamento, que estabelece metas de universalização dos serviços até 2033. Ele apresentou os indicadores da Sanepar, que atende 100% da população urbana com água tratada e quase 80% com coleta e tratamento de esgoto, nas cidades em que a Companhia atua.
Um exemplo de parceria exitosa se dá entre a Sanepar, Itaipu Binacional e Parque Tecnológico Itaipu, que prevê uso de tecnologias inovadoras para tornar sustentável o processo de tratamento de esgoto. O trabalho teve início na região Oeste do Paraná, com cidades pequenas, que também representam um desafio para a Sanepar. Municípios com populações de três mil, cinco mil e 10 mil habitantes, segundo Stabile, são um grande gargalo para as companhias de saneamento no esgotamento sanitário, porque é preciso garantir o padrão de qualidade em sistemas muito pequenos, que na maioria das vezes são deficitários. O presidente citou, também, o projeto de seleção de startups, que está em andamento, na busca de soluções inovadoras para os desafios da Companhia, e falou da adaptação às mudanças climáticas. Ele citou a crise hídrica que afeta o Paraná, com uma estiagem de recorrência de 90 anos, e explicou as 20 ações tomadas para contenção dos efeitos da seca, de acordo com um protocolo de crise, incluindo captações emergenciais em pedreiras, ação de bombardeamento de nuvens e rodízio, o que exigiu o engajamento da população, por meio da campanha Meta 20, que pede a economia de 20% no uso da água. (Repórter: Wyllian Soppa)