Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Londrina tem catalogadas 90 espécies de peixes
29/09/2019
O Museu de Zoologia da UEL, Universidade Estadual de Londrina, conta com a sexta maior coleção de peixes do Brasil, e traz contribuições relevantes para a identificação de novas espécies no país e na América do Sul. Foram identificadas e catalogadas 90 novas espécies de peixes por pesquisadores da UEL somente nos últimos 18 anos, em estudos conduzidos pelos professores José Luís Birindelli, Fernando Jerep e Oscar Akio Shibatta. O professor Oscar conta que nos últimos 20 anos tem aumentado cada vez mais o número de pesquisas e, consequentemente, a descrição de novas espécies de peixes no mundo, principalmente no Brasil. Ele afirma que o trabalho de pesquisa traz contribuições para a área de biologia, promovendo o conhecimento da biodiversidade do planeta, e também na economia. // SONORA OSCAR SHIBATTA //
A média é de 100 novas espécies de peixes catalogadas por ano nas Américas do Sul e Central. Atualmente, 6.255 espécies são conhecidas para a região como um todo. O professor lembra que as primeiras espécies identificadas na região foram descritas por pesquisadores europeus. Porém, depois da década de 1970, devido ao incentivo em pesquisas locais, mais pesquisadores se interessaram pelo estudo, que conta com grande diversidade em todo o continente. // SONORA OSCAR SHIBATTA //
Os estudos com peixes são realizados no Laboratório de Ictiologia do Museu de Zoologia da UEL. São orientados atualmente sete estudantes de pós-graduação e oito de graduação. Os professores fazem expedições em diferentes regiões do país. Eles entram em rios e fazem a captura com redes, para ter a amostra de um representante de cada espécie de peixe que ocorre no local. A partir disso, levam os animais coletados para o Laboratório e iniciam o estudo. Para catalogar uma espécie nova, é preciso revisar todas as espécies do grupo identificado, comparando características físicas e genéticas dos peixes. O Museu de Zoologia da UEL conta ainda com a coleção de répteis, com cerca de 2 mil exemplares catalogados. Além disso, também tem coleção de insetos, esponjas e pássaros. Os materiais da coleção são utilizados nas aulas de graduação, para apresentar os diversos tipos de animais aos estudantes do curso de Ciências Biológicas, Agronomia e Zootecnia. (Repórter: Rodrigo Arend)
A média é de 100 novas espécies de peixes catalogadas por ano nas Américas do Sul e Central. Atualmente, 6.255 espécies são conhecidas para a região como um todo. O professor lembra que as primeiras espécies identificadas na região foram descritas por pesquisadores europeus. Porém, depois da década de 1970, devido ao incentivo em pesquisas locais, mais pesquisadores se interessaram pelo estudo, que conta com grande diversidade em todo o continente. // SONORA OSCAR SHIBATTA //
Os estudos com peixes são realizados no Laboratório de Ictiologia do Museu de Zoologia da UEL. São orientados atualmente sete estudantes de pós-graduação e oito de graduação. Os professores fazem expedições em diferentes regiões do país. Eles entram em rios e fazem a captura com redes, para ter a amostra de um representante de cada espécie de peixe que ocorre no local. A partir disso, levam os animais coletados para o Laboratório e iniciam o estudo. Para catalogar uma espécie nova, é preciso revisar todas as espécies do grupo identificado, comparando características físicas e genéticas dos peixes. O Museu de Zoologia da UEL conta ainda com a coleção de répteis, com cerca de 2 mil exemplares catalogados. Além disso, também tem coleção de insetos, esponjas e pássaros. Os materiais da coleção são utilizados nas aulas de graduação, para apresentar os diversos tipos de animais aos estudantes do curso de Ciências Biológicas, Agronomia e Zootecnia. (Repórter: Rodrigo Arend)