Município de Ivaiporã quer se transformar na capital do açaí
31/07/2020
Um plano ambicioso quer transformar Ivaiporã, no Vale do Ivaí, na capital paranaense do açaí. O projeto, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento e a prefeitura local, ainda dá os primeiros passos, mas já conquistou clientes fiéis no comércio da cidade. Nos dias mais quentes é comum ver filas nas lanchonetes da cidade para experimentar a polpa ou o sorvete do açaí do Paraná. A especificidade geográfica tem explicação. O açaí cultivado em solo paranaense é um pouco diferente do fruto encontrado comumente na região amazônica e em parte do Nordeste brasileiro. Segundo o agricultor e mestre sorveteiro Osvaldo Ferreira de Paula, em Ivaiporã o fruto é extraído da palmeira juçara, árvore bastante comum na Mata Atlântica.// SONORA OSVALDO FERREIRA DE PAULA.//
Como essa planta não tem perfilhos, os ramos, a extração do caule para a produção do palmito implica na morte dela. Já o açaizeiro possui vários perfilhos, formando touceiras. Pode ser, inclusive, encontrado em terra firme em estados como Maranhão, Pará e Amazonas, onde vegeta em terrenos de várzeas e igapós. Para que a produção ganhe escala e Ivaiporã possa mesmo ser chamada de capital do açaí, o Governo do Estado desenhou um projeto de expansão da área cultivada. Na região, caracterizada por produções de soja, café e leite, os vizinhos são incentivados a buscar maior diversificação, plantando também a juçara. As mudas saem do viveiro instalado na propriedade de Osvaldo. Além disso, a regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento levou o projeto para Lunardelli, cidade a 25 quilômetros de Ivaiporã. Uma fazenda de 700 hectares, boa parte ocupada por mata nativa e inúmeros pés de Juçara, encampou a ideia. O próximo passo, explicou o médico veterinário do Deagro, Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável, Carlos Eduardo dos Santos, é tirar do papel um entreposto capaz de fabricar a polpa do açaí em grandes quantidades, unindo os municípios vizinhos.// SONORA CARLOS EDUARDO DOS SANTOS.//
A secretaria estadual busca ainda todas as licenças junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para efetivar a industrialização e comercialização do produto em grande escala. Carlos Eduardo lembrou ainda outra vantagem da ampliação da produção do açaí. A palmeira juçara, devido ao corte para a extração do palmito, convive constantemente com a ameaça de extinção. Osvaldo revelou ainda que o processo de produção do açaí juçara é idêntico ao tradicional. Após colhido, o fruto é lavado em uma solução com cloro e esterilizado para retirada das impurezas. Somente depois do processo de limpeza a polpa é retirada.// SONORA OSVALDO FERREIRA DE PAULA.//
Para Rosana Pagé, diretora do departamento de Indústria, Comércio, Turismo e Agronegócio do município, este é mais um passo na consolidação da Ivaiporã frutífera. Outras informações podem ser acompanhadas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
Como essa planta não tem perfilhos, os ramos, a extração do caule para a produção do palmito implica na morte dela. Já o açaizeiro possui vários perfilhos, formando touceiras. Pode ser, inclusive, encontrado em terra firme em estados como Maranhão, Pará e Amazonas, onde vegeta em terrenos de várzeas e igapós. Para que a produção ganhe escala e Ivaiporã possa mesmo ser chamada de capital do açaí, o Governo do Estado desenhou um projeto de expansão da área cultivada. Na região, caracterizada por produções de soja, café e leite, os vizinhos são incentivados a buscar maior diversificação, plantando também a juçara. As mudas saem do viveiro instalado na propriedade de Osvaldo. Além disso, a regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento levou o projeto para Lunardelli, cidade a 25 quilômetros de Ivaiporã. Uma fazenda de 700 hectares, boa parte ocupada por mata nativa e inúmeros pés de Juçara, encampou a ideia. O próximo passo, explicou o médico veterinário do Deagro, Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável, Carlos Eduardo dos Santos, é tirar do papel um entreposto capaz de fabricar a polpa do açaí em grandes quantidades, unindo os municípios vizinhos.// SONORA CARLOS EDUARDO DOS SANTOS.//
A secretaria estadual busca ainda todas as licenças junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para efetivar a industrialização e comercialização do produto em grande escala. Carlos Eduardo lembrou ainda outra vantagem da ampliação da produção do açaí. A palmeira juçara, devido ao corte para a extração do palmito, convive constantemente com a ameaça de extinção. Osvaldo revelou ainda que o processo de produção do açaí juçara é idêntico ao tradicional. Após colhido, o fruto é lavado em uma solução com cloro e esterilizado para retirada das impurezas. Somente depois do processo de limpeza a polpa é retirada.// SONORA OSVALDO FERREIRA DE PAULA.//
Para Rosana Pagé, diretora do departamento de Indústria, Comércio, Turismo e Agronegócio do município, este é mais um passo na consolidação da Ivaiporã frutífera. Outras informações podem ser acompanhadas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)