Mulheres do Oeste do Paraná se unem para produzir café especial
15/06/2020
Há cerca de três anos, um grupo de mulheres dos municípios de Jesuítas, Iracema do Oeste e Formosa do Oeste foram estimuladas e abraçaram o compromisso de reavivar a produção de café na região. Elas contam com o apoio de técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater, o IDR-Paraná, e da Copacol. Em reuniões aprendem práticas para todas as fases da cultura, desde o cuidado com o solo e produção de muda até a comercialização, o que possibilita aumento da rentabilidade e aprimoramento da qualidade. De acordo com o técnico do IDR-Paraná em Jesuítas, Roberto Natal Dal Molin, os altos custos e as dificuldades com mão de obra são entraves para que a cafeicultura volte com a mesma força de outros tempos nas terras tomadas hoje por soja e milho.// SONORA ROBERTO NATAL DAL MOLIN.//
Um minilote de duas sacas foi trabalhado em 2018 na propriedade de uma das participantes e representou a região no concurso Café Qualidade Paraná ficando entre os 10 melhores. O grupo, de sete mulheres, foi incentivado a fazer plantios nas propriedades e acompanhar o desenvolvimento. A produtora Adriana Maria de Oliveira, de Iracema do Oeste, é uma das que aderiram ao projeto. A família dela tem experiência com o café, mas abandonou o cultivo em favor da soja. Adriana conta que o produto não era valorizado e a mão de obra, muito cara. Há um ano, parte do mesmo terreno recebeu duas mil mudas, com previsão de aumento.// SONORA ADRIANA MARIA DE OLIVEIRA.//
O café especial, colhido seletivamente, possibilita importante adicional de ganho. Enquanto o produto beneficiado é vendido por cerca de sete reais o quilo, o selecionado encontra compradores dispostos a pagar até 30 reais. As mulheres aprendem a torra ideal e discutem a melhor forma de vender o produto. Até uma marca começou a ser construída. Por meio de parceria, são elas as fornecedoras do café na Sicredi Nossa Terra. Mas outros pontos vão passar a ser explorados, exigindo aumento na escala de produção que, este ano, está em cerca de 60 quilos por mês. O grupo tem se reunido para a colheita seletiva do café que vai representar a região no Concurso Estadual Café Qualidade Paraná, com inscrições abertas até 2 de outubro. Depois, o lote será industrializado e oferecido aos apreciadores como um café exclusivo e limitado. (Repórter: Amanda Laynes)
Um minilote de duas sacas foi trabalhado em 2018 na propriedade de uma das participantes e representou a região no concurso Café Qualidade Paraná ficando entre os 10 melhores. O grupo, de sete mulheres, foi incentivado a fazer plantios nas propriedades e acompanhar o desenvolvimento. A produtora Adriana Maria de Oliveira, de Iracema do Oeste, é uma das que aderiram ao projeto. A família dela tem experiência com o café, mas abandonou o cultivo em favor da soja. Adriana conta que o produto não era valorizado e a mão de obra, muito cara. Há um ano, parte do mesmo terreno recebeu duas mil mudas, com previsão de aumento.// SONORA ADRIANA MARIA DE OLIVEIRA.//
O café especial, colhido seletivamente, possibilita importante adicional de ganho. Enquanto o produto beneficiado é vendido por cerca de sete reais o quilo, o selecionado encontra compradores dispostos a pagar até 30 reais. As mulheres aprendem a torra ideal e discutem a melhor forma de vender o produto. Até uma marca começou a ser construída. Por meio de parceria, são elas as fornecedoras do café na Sicredi Nossa Terra. Mas outros pontos vão passar a ser explorados, exigindo aumento na escala de produção que, este ano, está em cerca de 60 quilos por mês. O grupo tem se reunido para a colheita seletiva do café que vai representar a região no Concurso Estadual Café Qualidade Paraná, com inscrições abertas até 2 de outubro. Depois, o lote será industrializado e oferecido aos apreciadores como um café exclusivo e limitado. (Repórter: Amanda Laynes)