Mostra sobre a vida de Iria Corrêa é uma das atrações no Museu Paranaense, em Curitiba
18/04/2019
O Museu Paranaense, em Curitiba, abriga a exposição individual da artista Iria Corrêa, precursora das artes visuais no Paraná. A mostra “Em foco: Iria Corrêa” é composta por obras do acervo e coleções particulares, objetos pessoais e uma fotografia pouco conhecida da artista. Nascida em uma família tradicional de Paranaguá, no Litoral do Paraná, em 1839, Iria Corrêa foi a segunda filha entre nove irmãos. Aos 10 anos, ela foi matriculada no Colégio Particular Feminino James, onde se destacou nas aulas de música e pintura. A artista produziu obras em crayon, pastel, aquarela e óleo. Entre os temas retratados estavam imagens de santos, paisagens, naturezas-mortas e retratos. A diretora do Museu Paranaense, Gabriela Bettega, destaca o diferencial de expor as obras da artista.// SONORA GABRIELA BETTEGA//
Iria Corrêa foi contemporânea de figuras como Julia da Costa e Fernando Amaro, e é considerada uma das mulheres mais instruídas da época. O pioneirismo dela está, principalmente, na carreira que desenvolveu como artista em uma época em que as mulheres eram quase invisíveis como profissionais. Ela recebia encomendas, dava aulas e, por um determinado momento, sustentou a família com o trabalho, sendo considerada a primeira mulher a se dedicar profissionalmente à pintura no Paraná. Para uma das curadoras da exposição, Giselle de Moraes, a exposição mostra fatos que fazem parte da história da arte no Estado.// SONORA GISELLE DE MORAES// Iria Corrêa faleceu aos 48 anos. Ela foi lembrada, pesquisada e estudada por pessoas, dentro ou fora das Artes Plásticas do Paraná, que a reconhecem e valorizam os trabalhos de um modo geral, sem preconceitos e respeitando a época em que a artista viveu. De agosto a novembro deste ano, o Museu de Arte de São Paulo também vai expor duas obras da artista paranaense na exposição “Histórias das mulheres”, dedicada ao trabalho de mulheres artistas do século 16 ao 19. No Museu Paranaense, a exposição fica até o dia 15 de julho, com entrada gratuita. O museu fica na Rua Kellers, número 289, no bairro São Francisco. O espaço abre de terça a sexta-feira, das nove horas da manhã às cinco e meia da tarde. Aos sábados, domingos e feriados, o museu funciona das dez horas da manhã às quatro da tarde. (Repórter: Priscila Paganotto)
Iria Corrêa foi contemporânea de figuras como Julia da Costa e Fernando Amaro, e é considerada uma das mulheres mais instruídas da época. O pioneirismo dela está, principalmente, na carreira que desenvolveu como artista em uma época em que as mulheres eram quase invisíveis como profissionais. Ela recebia encomendas, dava aulas e, por um determinado momento, sustentou a família com o trabalho, sendo considerada a primeira mulher a se dedicar profissionalmente à pintura no Paraná. Para uma das curadoras da exposição, Giselle de Moraes, a exposição mostra fatos que fazem parte da história da arte no Estado.// SONORA GISELLE DE MORAES// Iria Corrêa faleceu aos 48 anos. Ela foi lembrada, pesquisada e estudada por pessoas, dentro ou fora das Artes Plásticas do Paraná, que a reconhecem e valorizam os trabalhos de um modo geral, sem preconceitos e respeitando a época em que a artista viveu. De agosto a novembro deste ano, o Museu de Arte de São Paulo também vai expor duas obras da artista paranaense na exposição “Histórias das mulheres”, dedicada ao trabalho de mulheres artistas do século 16 ao 19. No Museu Paranaense, a exposição fica até o dia 15 de julho, com entrada gratuita. O museu fica na Rua Kellers, número 289, no bairro São Francisco. O espaço abre de terça a sexta-feira, das nove horas da manhã às cinco e meia da tarde. Aos sábados, domingos e feriados, o museu funciona das dez horas da manhã às quatro da tarde. (Repórter: Priscila Paganotto)