Moda Bebê faz de Terra Roxa, no Oeste do Estado, referência para o País
30/10/2020
Das mais de 17 mil pessoas que moram em Terra Roxa, região Oeste do Paraná, segundo a mais recente estimativa do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 3 mil trabalham diretamente com a Moda Bebê. Considerando os empregos indiretos, o segmento gera renda para mais de 5 mil habitantes. Ou seja, perto de um terço do município está envolvido com a confecção para crianças entre 0 e 4 anos.
O sucesso é tão grande, com os produtos alcançando alto nível de qualidade e diferenciação, que garantiu a Terra Roxa o título de Capital Estadual e Nacional da Moda Bebê. A região é formada por 113 indústrias especializadas na fabricação de roupas infantis que juntas produzem 500 mil peças por mês, com um faturamento estimado em 5 milhões de reais.
De acordo com dados da Fiep, Federação das Indústrias do Paraná, o segmento industrial de confecção, têxtil e artefatos em couro é composto por 4.738 empresas e gera 65 mil e 900 empregos. É o terceiro segmento da indústria do Paraná em geração de empregos, perdendo apenas para o ramo alimentício e da construção civil.
Em Terra Roxa, a avenida que concentra uma fatia considerável das fábricas do segmento no município é pintada em tons de azul, rosa, branco, verde e amarelo, os clássicos da moda bebê desde sempre.
Pioneira no ramo, a empresária Cleunice Gali criou a Sonho Mágico há 26 anos. Trocou uma carreira bem-sucedida em uma instituição financeira de Foz do Iguaçu pelo que chama de aventura entre tip tops, babadores e macacões. Criou uma sociedade, hoje dividida apenas com o marido, e arriscou a própria casa para garantir o capital de giro inicial. Passou a morar de aluguel até que as coisas entrassem nos eixos.
Atualmente emprega 330 pessoas com carteira assinada e outras 300 em modelos distintos de contratação, como os microempreendedores individuais. Produz e comercializa 70 mil peças por mês para quase todos os estados do Brasil, com incursões no exterior em países como Paraguai e Angola, além de conversações inciais com Uruguai e cantos da Europa.
A ousadia e experiência rendeu a Cleunice, o posto de presidente do Arranjo Produtivo Local, associação de empresários da cidade que permitiu que as roupas de Terra Roxa ganhassem ainda mais mercado, dentro e fora do País. Ela conta que é bom poder ver que deu certo, que os produtos são reconhecidos pela qualidade, colocando o que é feito no Paraná no topo. A empresária destaca que com a obra de um Centro de Eventos vai melhorar ainda mais o movimento na região.// SONORA CLEONICE GALI.//
A Sonho Mágico, serviu de inspiração. E logo outras empresas do segmento foram se formando em Terra Roxa como que em progressão geométrica. Algumas confecções inspiradas na história de sucesso. Outras formadas por ex-funcionárias que resolveram também partir para o empreendedorismo. Logo o arranjo produtivo estava formado.
É comum ver ônibus de excursão carregados de donas de loja de diferentes pontos do Brasil estacionados pelas ruas de Terra Roxa atrás das roupinhas paranaenses. Luciana de Paula Fedrigo, empresária, proprietária da Aconchego do Bebê, criada há duas décadas, comercializa 45 mil peças para estados brasileiros e também para o Paraguai. Emprega atualmente 100 pessoas diretamente, destaca que o momento é de retomada, de estruturar ainda mais para crescer. //SONORA LUCIANA DE PAULA FEDRIGO//
O crescimento da APL passa necessariamente pela geração de empregos. As empresárias contam que há muitas vagas abertas na cidade, para postos como costureiras, estilitas e conferentes. A falta de mão de obra local fez com que a busca por profissionais se estendendese para municípios vizinhos, como Toledo, Marechal Cândido Rondon, Nova Santa Rosa, Altônia, Pérola e Assis Chateaubriand.
Criado pelo Governo do Estado, o projeto Feito no Paraná, busca dar mais visibilidade para a produção estadual. O objetivo é estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses. Elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes quer estimular a economia e a geração de renda. Empresas paranaenses interessadas em participar do programa podem se cadastrar pelo site www.feitonoparana.pr.gov.br. (Repórter: Flávio Rehme)
O sucesso é tão grande, com os produtos alcançando alto nível de qualidade e diferenciação, que garantiu a Terra Roxa o título de Capital Estadual e Nacional da Moda Bebê. A região é formada por 113 indústrias especializadas na fabricação de roupas infantis que juntas produzem 500 mil peças por mês, com um faturamento estimado em 5 milhões de reais.
De acordo com dados da Fiep, Federação das Indústrias do Paraná, o segmento industrial de confecção, têxtil e artefatos em couro é composto por 4.738 empresas e gera 65 mil e 900 empregos. É o terceiro segmento da indústria do Paraná em geração de empregos, perdendo apenas para o ramo alimentício e da construção civil.
Em Terra Roxa, a avenida que concentra uma fatia considerável das fábricas do segmento no município é pintada em tons de azul, rosa, branco, verde e amarelo, os clássicos da moda bebê desde sempre.
Pioneira no ramo, a empresária Cleunice Gali criou a Sonho Mágico há 26 anos. Trocou uma carreira bem-sucedida em uma instituição financeira de Foz do Iguaçu pelo que chama de aventura entre tip tops, babadores e macacões. Criou uma sociedade, hoje dividida apenas com o marido, e arriscou a própria casa para garantir o capital de giro inicial. Passou a morar de aluguel até que as coisas entrassem nos eixos.
Atualmente emprega 330 pessoas com carteira assinada e outras 300 em modelos distintos de contratação, como os microempreendedores individuais. Produz e comercializa 70 mil peças por mês para quase todos os estados do Brasil, com incursões no exterior em países como Paraguai e Angola, além de conversações inciais com Uruguai e cantos da Europa.
A ousadia e experiência rendeu a Cleunice, o posto de presidente do Arranjo Produtivo Local, associação de empresários da cidade que permitiu que as roupas de Terra Roxa ganhassem ainda mais mercado, dentro e fora do País. Ela conta que é bom poder ver que deu certo, que os produtos são reconhecidos pela qualidade, colocando o que é feito no Paraná no topo. A empresária destaca que com a obra de um Centro de Eventos vai melhorar ainda mais o movimento na região.// SONORA CLEONICE GALI.//
A Sonho Mágico, serviu de inspiração. E logo outras empresas do segmento foram se formando em Terra Roxa como que em progressão geométrica. Algumas confecções inspiradas na história de sucesso. Outras formadas por ex-funcionárias que resolveram também partir para o empreendedorismo. Logo o arranjo produtivo estava formado.
É comum ver ônibus de excursão carregados de donas de loja de diferentes pontos do Brasil estacionados pelas ruas de Terra Roxa atrás das roupinhas paranaenses. Luciana de Paula Fedrigo, empresária, proprietária da Aconchego do Bebê, criada há duas décadas, comercializa 45 mil peças para estados brasileiros e também para o Paraguai. Emprega atualmente 100 pessoas diretamente, destaca que o momento é de retomada, de estruturar ainda mais para crescer. //SONORA LUCIANA DE PAULA FEDRIGO//
O crescimento da APL passa necessariamente pela geração de empregos. As empresárias contam que há muitas vagas abertas na cidade, para postos como costureiras, estilitas e conferentes. A falta de mão de obra local fez com que a busca por profissionais se estendendese para municípios vizinhos, como Toledo, Marechal Cândido Rondon, Nova Santa Rosa, Altônia, Pérola e Assis Chateaubriand.
Criado pelo Governo do Estado, o projeto Feito no Paraná, busca dar mais visibilidade para a produção estadual. O objetivo é estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses. Elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes quer estimular a economia e a geração de renda. Empresas paranaenses interessadas em participar do programa podem se cadastrar pelo site www.feitonoparana.pr.gov.br. (Repórter: Flávio Rehme)