Mesmo com pandemia, indústria alimentícia paranaense cresce 9,4% no ano
11/11/2020
A pandemia da Covid-19 trouxe impactos em diversos setores econômicos, mas a produção industrial de alimentos se manteve em alta o ano inteiro no Paraná. No acumulado de 2020, o crescimento da indústria alimentícia foi de 9,4% na comparação com os nove primeiros meses do ano passado. O mês de setembro trouxe o melhor resultado para o setor, com crescimento de 18,2% com relação a setembro de 2019. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo IBGE nesta terça-feira, também apresentam um salto de 9,7% no acumulado dos últimos 12 meses, de outubro de 2019 a setembro de 2020. O resultado é superior ao crescimento nacional do setor, que teve aumento de 5,8% entre janeiro e setembro e de 5,5% nos últimos 12 meses. Em todos os meses do ano a variação foi positiva, mesmo nos períodos mais críticos da pandemia. No mês a mês, o crescimento no Paraná variou de 2,2%, em maio, aos 18,2% de setembro, mostrando uma tendência mais positiva nos últimos três meses. O resultado positivo da indústria alimentícia influenciou no bom índice de crescimento da produção industrial paranaense como um todo, que fechou setembro com o melhor índice do País, um aumento de 7,7% em relação ao mês anterior. De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Paraná é um dos grandes produtores de alimentos do mundo e tem ganhado força também no processamento da produção agropecuária, o que agrega valor a esses produtos.// SONORA CARLOS MASSA RATINHO JUNIOR.//
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, explicou que uma série de fatores influenciou no resultado, como o vácuo externo no setor de alimentos causado pela crise sanitária, a grande produção agropecuária e os programas de transferência de renda dos governos federal e estadual. Somente o Cartão Comida Boa, programa emergencial lançado pelo Estado para atender pessoas afetadas pela pandemia, injetou 113 milhões de reais no comércio de alimentos. Segundo Ortigara, as atividades de processamento de alimentos, desde as intervenções mínimas até os ultraprocessados, continuaram em uma velocidade enorme o ano inteiro, inclusive durante a pandemia.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
Os alimentos processados estão entre os principais produtos exportados pelo Paraná ao longo do ano e contribuem para manter positiva a balança comercial do Estado. As carnes de aves frescas, refrigeradas ou congeladas são o segundo produto mais comercializado para outros países e responde por 13% das exportações paranaenses, atrás apenas da soja. O faturamento com o produto chegou a um bilhão e 800 milhões de dólares neste ano. Também têm um peso forte na exportação os açúcares e melaços; gorduras e óleos vegetais; café torrado, extratos, essências e concentrados de café e carne suína fresca, refrigerada ou congelada. Os dados são do Comex Stat, portal do Ministério da Economia que concentra as informações sobre as exportações no País. A safra recorde de grãos neste ano, somada às boas condições para o comércio externo, influenciado pela alta do dólar, sustentam as exportações não só de commodities, como também dos alimentos processados. Outra questão importante na comercialização com o exterior foi o novo do status do Paraná de febre aftosa sem vacinação. Em agosto, o Estado recebeu o reconhecimento nacional, chancelado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ficando mais próximo do reconhecimento internacional conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal. A previsão é que o resultado saia em maio de 2021. Essa condição garante a abertura de novos mercados não só para a carne bovina, como também nas cadeias de suínos, peixe, frango e leite. (Repórter: Amanda Laynes)
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, explicou que uma série de fatores influenciou no resultado, como o vácuo externo no setor de alimentos causado pela crise sanitária, a grande produção agropecuária e os programas de transferência de renda dos governos federal e estadual. Somente o Cartão Comida Boa, programa emergencial lançado pelo Estado para atender pessoas afetadas pela pandemia, injetou 113 milhões de reais no comércio de alimentos. Segundo Ortigara, as atividades de processamento de alimentos, desde as intervenções mínimas até os ultraprocessados, continuaram em uma velocidade enorme o ano inteiro, inclusive durante a pandemia.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
Os alimentos processados estão entre os principais produtos exportados pelo Paraná ao longo do ano e contribuem para manter positiva a balança comercial do Estado. As carnes de aves frescas, refrigeradas ou congeladas são o segundo produto mais comercializado para outros países e responde por 13% das exportações paranaenses, atrás apenas da soja. O faturamento com o produto chegou a um bilhão e 800 milhões de dólares neste ano. Também têm um peso forte na exportação os açúcares e melaços; gorduras e óleos vegetais; café torrado, extratos, essências e concentrados de café e carne suína fresca, refrigerada ou congelada. Os dados são do Comex Stat, portal do Ministério da Economia que concentra as informações sobre as exportações no País. A safra recorde de grãos neste ano, somada às boas condições para o comércio externo, influenciado pela alta do dólar, sustentam as exportações não só de commodities, como também dos alimentos processados. Outra questão importante na comercialização com o exterior foi o novo do status do Paraná de febre aftosa sem vacinação. Em agosto, o Estado recebeu o reconhecimento nacional, chancelado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ficando mais próximo do reconhecimento internacional conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal. A previsão é que o resultado saia em maio de 2021. Essa condição garante a abertura de novos mercados não só para a carne bovina, como também nas cadeias de suínos, peixe, frango e leite. (Repórter: Amanda Laynes)