Mesmo com pandemia, Paraná tem 7,3 mil presos trabalhando e é destaque nacional nesse segmento
07/07/2021
Mesmo com mais de um ano de pandemia, o Departamento Penitenciário do Paraná, vinculado à Secretaria da Segurança Pública do Paraná, tem 23,3% dos presos envolvidos em algum tipo de trabalho no sistema prisional. Isso significa que dos 31.618 presos, mais de sete mil e 300 estão envolvidos com algum trabalho interno ou externo. O número coloca o Paraná entre os estados com o maior número de detentos que trabalham, ficando atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Para o secretário estadual da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, neste período de pandemia os convênios firmados com empresas têm sido aliados para continuar oportunizando ocupação aos presos. Atualmente, há 101 empresas instaladas em unidades prisionais do Paraná, além de 285 canteiros próprios do Depen em unidades penais e 176 canteiros próprios em cadeias públicas. Também existem mais 94 canteiros cooperados em unidades penais e 50 em cadeias públicas. O diretor do Depen-PR, Francisco Alberto Caricati, afirmou que o sistema penitenciário está aproveitando a oportunidade de recebimento de investimentos das empresas para ampliar políticas públicas nesta área. Segundo o chefe do Setor de Produção e Desenvolvimento do Depen do Paraná, Boanerges Silvestre Boeno Filho, o trabalho na unidade prisional provoca a ressocialização dos presos e também gera benefícios para as próprias empresas.// SONORA BOANERGES SILVESTRE.//
No ano passado, neste mesmo período, houve queda de 5,4% no número de presos trabalhando, segundo dados do último balanço do Depen Nacional. Isso significou 421 presos a menos. Mesmo assim, o Paraná se manteve como um dos estados que tem o maior quantitativo de presos trabalhando. Boanerges Silvestre destacou que canteiros externos de empresas tomaram medidas em relação à saída e chegada de presos, incluindo a suspensão de atividades laborais não-essenciais, por conta da questão da pandemia. Em alguns casos, de acordo com ele, o trabalho externo foi reduzido. O chefe do setor de Produção e desenvolvimento ainda destacou que a própria mão de obra dos presos é revertida para o custeio de parte das ações do sistema prisional.// SONORA BOANERGES SILVESTRE.//
No período de pandemia, uma das atividades que teve atenção maior foi a produção de equipamentos de Proteção Individual, como máscaras e jalecos, principalmente. Por meio de parcerias e convênios com hospitais e prefeituras, o Depen recebeu a matéria prima para que os presos pudessem confeccionar os EPIS, que depois eram repassados aos órgãos. Apenas os presos com os perfis aptos, que passam pela análise da Comissão Técnica de Capacitação, podem trabalhar. A equipe do CTC é formada por assistentes sociais, pedagogos, psicólogos e jurídico. Além disso, o perfil tem que se enquadrar com as características da empresa e o preso receber autorização do poder judiciário. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
No ano passado, neste mesmo período, houve queda de 5,4% no número de presos trabalhando, segundo dados do último balanço do Depen Nacional. Isso significou 421 presos a menos. Mesmo assim, o Paraná se manteve como um dos estados que tem o maior quantitativo de presos trabalhando. Boanerges Silvestre destacou que canteiros externos de empresas tomaram medidas em relação à saída e chegada de presos, incluindo a suspensão de atividades laborais não-essenciais, por conta da questão da pandemia. Em alguns casos, de acordo com ele, o trabalho externo foi reduzido. O chefe do setor de Produção e desenvolvimento ainda destacou que a própria mão de obra dos presos é revertida para o custeio de parte das ações do sistema prisional.// SONORA BOANERGES SILVESTRE.//
No período de pandemia, uma das atividades que teve atenção maior foi a produção de equipamentos de Proteção Individual, como máscaras e jalecos, principalmente. Por meio de parcerias e convênios com hospitais e prefeituras, o Depen recebeu a matéria prima para que os presos pudessem confeccionar os EPIS, que depois eram repassados aos órgãos. Apenas os presos com os perfis aptos, que passam pela análise da Comissão Técnica de Capacitação, podem trabalhar. A equipe do CTC é formada por assistentes sociais, pedagogos, psicólogos e jurídico. Além disso, o perfil tem que se enquadrar com as características da empresa e o preso receber autorização do poder judiciário. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)