Mesmo com o fim do vazio sanitário, plantio de soja ainda é mínimo no Paraná
12/09/2024
O vazio sanitário da soja, período em que é proibida a existência de qualquer planta da oleaginosa emergida no campo, terminou em 31 de agosto para a região 2 do Paraná – Norte, Noroeste, Oeste e Centro-Oeste. No entanto, o tempo seco inviabilizou o plantio mais intenso, com semeaduras bastante isoladas e ainda não mensuráveis em percentual. Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 6 a 12 de setembro. O documento preparado pelo Departamento de Economia Rural, Deral, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, também aborda outros assuntos, entre eles a alta no preço do trigo ao produtor que, no entanto, teve perdas elevadas em função de geadas e da estiagem. Diferente do ano passado, quando o vazio sanitário iniciou em 10 de setembro para todo o Estado, em 2024 ele foi escalonado. Parte dos produtores já pode plantar desde o início do mês. A região 1 – Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral – tem permissão para plantas emergidas a partir de 19 de setembro, enquanto no Sudoeste o período começa em 20 de setembro. Em um mês a saca de trigo passou de pouco mais 75 reais para 78,70. Edmar Gervásio, analista do Deral, explica o panorâma da soja no Estado. // SONORA EDMAR GERVÁSIO //
O documento também discorre sobre a olericultura, presente em todos os 399 municípios paranaenses com uma gama de 50 espécies cultivadas. No ano passado a movimentação financeira da atividade gerou pouco mais de sete bilhões de reais e participou com 3,6% do montante de 198 bilhões de toda a agropecuária paranaense. O Paraná, assim como o Brasil, teve o melhor primeiro semestre em produção de carne suína de sua história, com 565 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do IBGE. Em relação ao mesmo período em 2023 o incremento é de 0,1%, o que corresponde a 764 toneladas a mais. Em bovinos, o abate em estabelecimentos inspecionados no primeiro semestre foi de aproximadamente 19 milhões de cabeças no Brasil. O Paraná se coloca na nona posição, com 704 mil cabeças, ou 3,65% do total. O IBGE apontou também que a produção nacional de ovos de galinha alcançou mais de dois bilhões de dúzias no primeiro semestre. (Repórter: Victor Luís)
O documento também discorre sobre a olericultura, presente em todos os 399 municípios paranaenses com uma gama de 50 espécies cultivadas. No ano passado a movimentação financeira da atividade gerou pouco mais de sete bilhões de reais e participou com 3,6% do montante de 198 bilhões de toda a agropecuária paranaense. O Paraná, assim como o Brasil, teve o melhor primeiro semestre em produção de carne suína de sua história, com 565 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do IBGE. Em relação ao mesmo período em 2023 o incremento é de 0,1%, o que corresponde a 764 toneladas a mais. Em bovinos, o abate em estabelecimentos inspecionados no primeiro semestre foi de aproximadamente 19 milhões de cabeças no Brasil. O Paraná se coloca na nona posição, com 704 mil cabeças, ou 3,65% do total. O IBGE apontou também que a produção nacional de ovos de galinha alcançou mais de dois bilhões de dúzias no primeiro semestre. (Repórter: Victor Luís)