Média mensal de cirurgias eletivas em 2024 está 43% maior do que a do ano passado
21/06/2024
O Paraná registrou um aumento na média mensal de procedimentos cirúrgicos eletivos, ambulatoriais e hospitalares, feitos pelo SUS, no primeiro quadrimestre deste ano. Foram realizados 282 mil 116 procedimentos de janeiro a abril, o que resulta em média de de 70 mil e 500 cirurgias por mês, um aumento de 43,74% em relação à média registrada no ano inteiro de 2023. Em relação ao primeiro quadrimestre de 2023, a elevação é de de 12%. O aumento no número de cirurgias está diretamente ligado com o Programa Opera Paraná, criado pelo Governo do Estado para acelerar a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos e diminuir as filas de espera, com credenciamento de procedimentos em hospitais privados e filantrópicos. Os dados, divulgados nesta sexta-feira, são da Secretaria de Estado da Saúde e incluem a produção hospitalar e ambulatorial de serviços prestados pelo Estado e pelos municípios. Há, ainda, um período de 60 dias entre a realização dos procedimentos e a inserção dos dados no sistema. Ou seja, se a média mensal permanecer como está, o Paraná poderá registrar mais de 800 mil cirurgias eletivas durante este ano, o maior número da história do Estado. Segundo dados oficiais da Central de Acesso a Regulação do Paraná, 65 mil 867 pacientes possuem indicação de cirurgia eletiva no Estado e aguardam pelo procedimento. Além destes, há pacientes que estão em atendimento, seja para realização de consultas ou exames, para verificar se há indicação de cirurgia. Mônica Vieira dos Santos, de 42 anos, é moradora de Jardim Alegre, no Vale do Ivaí, e não precisou aguardar. Assim que realizou a solicitação de retirada do útero no Hospital Regional de Ivaiporã, unidade própria da Secretaria da Saúde, foi realizado o procedimento. // SONORA MÔNICA VIEIRA DOS SANTOS //
Nos últimos dois anos o tempo médio de espera entre a solicitação da cirurgia e a realização do procedimento de pacientes inseridos na Central baixou 38%. (Repórter: Nathália Gonçalves)
Nos últimos dois anos o tempo médio de espera entre a solicitação da cirurgia e a realização do procedimento de pacientes inseridos na Central baixou 38%. (Repórter: Nathália Gonçalves)