Mata ciliar aumenta 12% no Paraná com proteção de nascentes e plantio de mudas
19/07/2024
O Paraná ampliou a cobertura de matas ciliares em 12% nos últimos anos. O Estado passou de um milhão e 250 mil hectares de cobertura florestal nestas áreas em 2008 para um milhão e 410 mil em 2021, de acordo com levantamento feito pelo IAT com base nos dados do MapBiomas. Desde 2019, esta recuperação foi puxada por medidas como o plantio de três milhões e 900 mil mudas em áreas de preservação permanente e a recuperação de mais de 6.900 nascentes de rios. O governador Carlos Massa Ratinho Junior ressaltou as ações do Estado no sentido da preservação. // SONORA RATINHO JUNIOR //
Mata ciliar é a vegetação que fica às margens de rios ou que contorna lagos, nascentes e açudes, e a proteção destas áreas é fundamental para a proteção das fontes de água que abastecem as cidades, do campo e da biodiversidade local. Por lei, estas áreas são consideradas Áreas de Preservação Permanente. Uma das principais ações que acelerou esta recuperação a partir de 2019 foi o programa Paraná Mais Verde, desenvolvido pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, em parceria com o IAT, que distribui mudas de espécies nativas para plantio em áreas de preservação, unidades de conservação, áreas urbanas ou outras finalidades. Ao todo, já foram distribuídas cerca de nove milhões e 800 mil mudas, sendo 40% deste total para Áreas de Preservação Permanente, nas quais estão incluídas as matas ciliares. Isso significa que cerca de 3.500 hectares destas regiões foram recuperadas ou estão neste processo. A bióloga do IAT, Roberta Scheidt Gibertoni, afirmou que o trabalho só ajuda no futuro do Paraná. // SONORA ROBERTA SCHEIDT GIBERTONI //
As mudas que abastecem o programa são cultivadas em 19 viveiros florestais e em dois laboratórios de sementes do IAT. Ao todo, o órgão produz mais de 100 espécies nativas diferentes. Para garantir a qualidade das fontes de água do Estado, uma outra medida em curso é o Programa Estadual de Proteção de Nascentes, desenvolvido pelo IDR-Paraná. O projeto tem como objetivo preservar a produção das minas d’água que estão dentro de propriedades rurais. O instituto presta assistência aos produtores com 600 técnicas em campo. Lançado há praticamente um ano, em agosto de 2023, o programa já protegeu 6.900 nascentes. No trabalho, a mata ciliar também é recuperada com o plantio de mudas nativas em uma base de 30 metros das margens dos rios. A meta do programa é proteger 30 mil nascentes até 2026. (Repórter: Gustavo Vaz)
Mata ciliar é a vegetação que fica às margens de rios ou que contorna lagos, nascentes e açudes, e a proteção destas áreas é fundamental para a proteção das fontes de água que abastecem as cidades, do campo e da biodiversidade local. Por lei, estas áreas são consideradas Áreas de Preservação Permanente. Uma das principais ações que acelerou esta recuperação a partir de 2019 foi o programa Paraná Mais Verde, desenvolvido pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, em parceria com o IAT, que distribui mudas de espécies nativas para plantio em áreas de preservação, unidades de conservação, áreas urbanas ou outras finalidades. Ao todo, já foram distribuídas cerca de nove milhões e 800 mil mudas, sendo 40% deste total para Áreas de Preservação Permanente, nas quais estão incluídas as matas ciliares. Isso significa que cerca de 3.500 hectares destas regiões foram recuperadas ou estão neste processo. A bióloga do IAT, Roberta Scheidt Gibertoni, afirmou que o trabalho só ajuda no futuro do Paraná. // SONORA ROBERTA SCHEIDT GIBERTONI //
As mudas que abastecem o programa são cultivadas em 19 viveiros florestais e em dois laboratórios de sementes do IAT. Ao todo, o órgão produz mais de 100 espécies nativas diferentes. Para garantir a qualidade das fontes de água do Estado, uma outra medida em curso é o Programa Estadual de Proteção de Nascentes, desenvolvido pelo IDR-Paraná. O projeto tem como objetivo preservar a produção das minas d’água que estão dentro de propriedades rurais. O instituto presta assistência aos produtores com 600 técnicas em campo. Lançado há praticamente um ano, em agosto de 2023, o programa já protegeu 6.900 nascentes. No trabalho, a mata ciliar também é recuperada com o plantio de mudas nativas em uma base de 30 metros das margens dos rios. A meta do programa é proteger 30 mil nascentes até 2026. (Repórter: Gustavo Vaz)