Maringá sediou, nesta semana, debate sobre atenção materno-infantil

22/11/2019
Depois de Cascavel, no Oeste do Estado, e Ibiporã, na Região Norte, Maringá, no Noroeste, sediou nesta semana o terceiro evento macrorregional de qualificação da atenção materno-infantil promovido pela Secretaria de Estado da Saúde. Com o tema “Inovar para avançar”, o objetivo é capacitar cerca de 2 mil profissionais da Atenção Primária, Ambulatorial e Hospitalar das Regiões de Saúde para enfrentamento de situações que influenciam na mortalidade materna, infantil e fetal. O último evento macrorregional acontece no dia 6 do mês que vem, no auditório do Colégio Militar de Curitiba. O objetivo da qualificação nas macrorregionais é aproximar as pessoas das experiências exitosas de cada local. Os profissionais participantes têm acesso às ações e estratégias realizadas pela Secretaria para diminuir os índices de morte materno-infantil e fetal. Segundo a chefe da Divisão da Atenção à Saúde da Mulher, Carolina Bolfe Poliquesi, a atenção à saúde da mulher e da criança precisa de aperfeiçoamento nos vários níveis de atenção.// SONORA CAROLINA BOLFE POLIQUESI//Uma das palestras durante a capacitação diz respeito ao Near Miss Materno, que identifica mulheres que correram risco de morrer por complicações relacionadas à gestação, parto e puerpério. A partir da identificação desses casos, os serviços de saúde e a gestão regional podem identificar fragilidades nos atendimentos. Na perspectiva do serviço hospitalar, a investigação gera barreiras para aumentar a segurança das pacientes. Já na linha de cuidado materno-infantil são feitas ações para aprimorar a atenção à gestação ao parto e ao puerpério. Segundo a enfermeira técnica da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher, Glaucia Gonçalves, desta maneira pretende-se aperfeiçoar o cuidado para as mulheres e aos bebês no Estado.// SONORA GLAUCIA GONÇALVES//A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria, Maria Goretti Lopes, afirmou que o objetivo é sensibilizar e capacitar os profissionais de saúde, em especial médicos e enfermeiros.// SONORA MARIA GORETTI LOPES//A Secretaria da Saúde está reorganizando o Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, um organismo de controle social que identifica os óbitos maternos e aponta medidas de intervenção para a redução de casos. (Repórter: Priscila Paganotto)