"Mar verde" de Altônia, limão gera empregos e ganha o Paraná
05/07/2021
Toda quarta-feira o agricultor Ricardo Casemiro dos Santos, de Altônia, no Noroeste do Estado, envia um caminhão carregado de limão para a Ceasa de Curitiba. São 300 caixas de limão taiti a cada viagem de mais de 630 quilômetros. Na capital, vira suco, sorvete, torta, tempero e uma infinidade de variantes. Ricardo é um dos puxadores da produção de limão na cidade. Cultura que ganhou espaço há pouco mais de 20 anos, parte em substituição à laranja, que passou a ficar concentrada na vizinha Paranavaí, também no Noroeste, diminuindo a concorrência entre cidades. Segundo o agricultor, em Altônia tem limão o ano todo.// SONORA RICARDO CASEMIRO DOS SANTOS.//
De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, Altônia responde por quase metade da plantação de limão do Paraná: 44,7% das colheitas. O limão ocupa uma área de mil e 300 hectares no Estado, que proporcionou mais de 20 mil toneladas de frutas colhidas. Ou participação de 1,5% no total da fruticultura paranaense na safra 2019/2020, último levantamento consolidado pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura. Movimentou 32 milhões e 900 mil reais. Os cerca de 500 hectares de pés de limão devem ser ampliados em pelo menos 20% nos próximos anos em Altônia. A prefeitura do município mantém um programa que subsidia o transporte de mudas da fruta dos municípios de Paranavaí e Paranacity. Basta solicitar, plantar e colher. E, claro, gerar emprego e renda no campo. Foi o que fez Devaldir Antonio Vendramini, 47 anos de Altônia e 25 dedicados à fruticultura. Vai acrescentar mais 2 mil limoeiros aos atuais 3.500 pés para garantir uma produção 50% maior. Ele estima em cinco mil caixas de limão a produção deste ano. São seis empregos diretos.// SONORA DEVALDIR ANTONIO VENDRAMINI.//
Nas Centrais de Abastecimento do Paraná, no ano passado, foram comercializadas 29 mil e 500 toneladas de limões a um preço médio de 2 reais e 49 centavos o quilo, alavancando uma movimentação financeira de 73 milhões e 700 mil reais. O estado de São Paulo domina a praça e contribuiu com 81,2% desta oferta. O Paraná tem 17,6% desta quantia. (Repórter: Edson Thomaz)
De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, Altônia responde por quase metade da plantação de limão do Paraná: 44,7% das colheitas. O limão ocupa uma área de mil e 300 hectares no Estado, que proporcionou mais de 20 mil toneladas de frutas colhidas. Ou participação de 1,5% no total da fruticultura paranaense na safra 2019/2020, último levantamento consolidado pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura. Movimentou 32 milhões e 900 mil reais. Os cerca de 500 hectares de pés de limão devem ser ampliados em pelo menos 20% nos próximos anos em Altônia. A prefeitura do município mantém um programa que subsidia o transporte de mudas da fruta dos municípios de Paranavaí e Paranacity. Basta solicitar, plantar e colher. E, claro, gerar emprego e renda no campo. Foi o que fez Devaldir Antonio Vendramini, 47 anos de Altônia e 25 dedicados à fruticultura. Vai acrescentar mais 2 mil limoeiros aos atuais 3.500 pés para garantir uma produção 50% maior. Ele estima em cinco mil caixas de limão a produção deste ano. São seis empregos diretos.// SONORA DEVALDIR ANTONIO VENDRAMINI.//
Nas Centrais de Abastecimento do Paraná, no ano passado, foram comercializadas 29 mil e 500 toneladas de limões a um preço médio de 2 reais e 49 centavos o quilo, alavancando uma movimentação financeira de 73 milhões e 700 mil reais. O estado de São Paulo domina a praça e contribuiu com 81,2% desta oferta. O Paraná tem 17,6% desta quantia. (Repórter: Edson Thomaz)