Mais duas cidades têm situação de emergência homologada; Simepar prevê novas chuvas
11/10/2023
A Defesa Civil do Paraná divulgou o novo boletim sobre a situação das chuvas dos últimos dias, em que atualiza para 38 mil o número de famílias afetadas em todo o Estado. União da Vitória e Paulo Frontin, na região Sul, que sofreram com os alagamentos pela cheia do Rio Iguaçu, tiveram os decretos municipais de situação de emergência homologados pelo Governo do Estado, totalizando oito cidades nestas circunstâncias. O reconhecimento facilita o acesso a recursos e linhas de financiamento do Paraná Recupera. Segundo o último relatório da Defesa Civil, os locais mais afetados são União da Vitória, com 9.000 pessoas, e Rebouças, com 6.636. A atualização também contabiliza 4.042 casas danificadas. No total, 2.149 pessoas permanecem desalojadas, em casas de amigos ou parentes, enquanto outras 3.577 estão desabrigadas, estando temporariamente em abrigos públicos. Ao todo, 64 municípios registraram algum tipo de impacto. De acordo com o Simepar, novas tempestades devem atingir o Sul do Brasil nesta quinta-feira. O tempo severo será causado pela combinação de uma massa de ar quente e úmido e a passagem de uma frente fria pelo Paraná. Podem ocorrer rajadas de vento de até 70km/h em todo o Estado, queda eventual de granizo e trovoadas nas regiões Oeste, Sudoeste, Sul e Central. A Copel já está em nível máximo de alerta para o feriado. Preventivamente, foi feita uma rodada de inspeção em estruturas e equipamentos acionados durante cheias nas usinas, e acontecem reuniões de preparação para resposta a eventuais contingências. Em caso de emergências, a orientação é acionar o Corpo de Bombeiros, pelo 193, ou a Defesa Civil, pelo 199. Quem quiser receber os alertas da Defesa Civil por WhatsApp deve cadastrar o número (61) 2034-4611 e mandar um "oi" para o contato. Outra forma é receber mensagens via SMS, cadastrando o CEP da residência. Para isso, basta mandar uma mensagem para o número 40199. A Copel ainda faz um mutirão com mais de 600 eletricistas de todas as regiões do Estado nas ruas de Maringá e Sarandi para a reconstrução de redes. As estruturas foram danificadas por rajadas de vento de mais de 110 quilômetros por hora, no que foi considerado o pior evento climático do município segundo a Estação Climatológica da UEM. (Repórter: Gustavo Vaz)