Mais de 800 pessoas buscam soluções para o pós-coronavírus

01/05/2020
124 soluções inovadoras que ajudam no enfrentamento à pandemia do coronavírus estão sendo desenvolvidas pelas equipes que participam do Hack pelo Futuro, iniciativa do Governo do Paraná, por meio da Superintendência de Inovação da Casa Civil. Entre os projetos, está um aplicativo que lembra os pacientes com doenças crônicas a tomarem os medicamentos no horário e os avisa quando o remédio está prestes a acabar; e uma plataforma que ajuda instituições públicas a definir preços-base de licitações para compras de remédios. A maratona de inovação, que é totalmente online, recebeu mais de mil inscrições e selecionou 800 participantes, que formam as 124 equipes que desenvolvem soluções que possam ser aplicadas nas áreas da saúde, economia, cultura e sociedade. São inovações que impactam, por exemplo, nos setores de comércio e serviço, na produção de eventos ou na área de saúde mental. O superintendente de Inovação, Henrique Domakoski, destacou que as iniciativas têm grande potencial de ajudar a sociedade. // SONORA HENRIQUE DOMAKOSKI //
Para desenvolver produtos, as equipes receberam mentoria de diversos profissionais, seja da área técnica ou do segmento específico em que trabalham. São cerca de 200 mentores, de diferentes estados e países, que ficaram à disposição dos participantes para dar suporte aos projetos. Ao longo da última semana, os grupos também participaram de diversos webinars, uma espécie de consultoria online para ajudar a desenvolver as soluções. Ana Maia, fundadora da startup Panic Lobster, que organiza o hackaton, explica que o trabalho acontece de modo a colocar as ideias em prática o mais rápido possível. // SONORA ANA MAIA //
Os estudantes do curso de Farmácia da Universidade Federal do Paraná pensaram em um aplicativo para os pacientes de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, que fazem uso contínuo de medicamentos, muitas vezes mais de um ao mesmo tempo. O estudante Fabrício Fanhani explica o funcionamento do projeto. // SONORA FABRÍCIO FANHANI //
O hackaton conta com a participação de estudantes e profissionais de todo o Brasil, como é o caso da equipe que desenvolve o Hub A(u)toral, formada por membros que vivem no Rio de Janeiro e no Amazonas. Influenciados pelas lives que estão fazendo sucesso na quarentena, eles querem criar uma rede que reúna artistas e produtores independentes para se organizarem em torno de projetos culturais, pensando também na divulgação de editais voltados para esse público. O desenvolvedor de software Luan de Abreu Dias destacou que a solução servirá para aproximar profissionais. // SONORA LUAN DIAS // Nesta sexta-feira, as equipes entregam o resultado pronto da solução criada. Os três melhores projetos vão ser acelerados na Founder Institute, a maior rede do mundo de aceleradores de startups em fase inicial. (Repórter: Rodrigo Arend)