Mais de 350 mil pessoas usam sistema estadual para bloquear telemarketing indesejado

28/01/2025
Pessoas que se sentem incomodadas com chamadas insistentes de telemarketing podem recorrer a um sistema estadual de bloqueio de ligações para não serem mais incomodadas. É o Cadastro para Bloqueio de Recebimento de Ligações de Telemarketing, uma iniciativa da Celepar e do Procon-PR que já conta com 351 mil 716 consumidores ativos no sistema. O direito de integrar o cadastro para não receber estas ligações é garantido por lei no Paraná desde 2009. Ao se cadastrar, o consumidor precisa informar os dados pessoais e números que pretende bloquear. Desde o início do serviço, mais de 600 mil números de telefone já foram registrados para bloqueio. O processo de cadastro é simples e gratuito. Ele pode ser feito pela internet, no site do Procon-PR, pelo telefone 0800 41 1512 ou presencialmente, em uma das sedes do órgão pelo Estado. Uma vez feito o cadastro, a pessoa pode alimentar o sistema com vários números de telefone que devem ser bloqueados. A lei determina que as ligações dos números cadastrados devem cessar até 30 dias após o registro no sistema do Estado. Caso as ligações persistam, é possível registrar uma reclamação no Procon-PR. Dependendo da reincidência das denúncias, as multas aplicadas às empresas que desrespeitam o cadastro podem variar de 900 a 12 milhões de reais. O secretário estadual de Justiça e Cidadania, Santin Roveda, destaca a importância de se cadastrar no sistema. // SONORA SANTIN ROVEDA //

O cadastro estadual também está alinhado ao sistema nacional de bloqueio de chamadas da Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, o Não Me Perturbe. Portanto, as pessoas cadastradas no sistema estadual estão automaticamente vinculados ao serviço nacional. O usuário também consegue, de maneira simples, pedir o fim do bloqueio, caso queira. Basta acessar o mesmo sistema e seguir os passos indicados no site. O cidadão também pode escolher algum serviço específico de telemarketing que permite que continue fazendo as ligações. O bloqueio não atinge entidades filantrópicas que solicitam doações. (Repórter: Victor Luís)