Mais de 250 aves foram reintroduzidas na natureza na região Noroeste do Estado

01/07/2021
O Escritório Regional do IAT, Instituto Água e Terra de Umuarama, no Noroeste do Estado, realizou somente neste ano a apreensão e a soltura de mais de 250 aves. Elas são apreendidas por maus-tratos, captura ilegal, adulteração de anilha, entre outros crimes.
O IAT é vinculado à Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Nesta quarta-feira, o secretário Márcio Nunes participou da soltura de 17 aves, entre trinca-ferro, coleirinha, patativa, canário-terra, melrol, sabiá, irauna-grande, e curió.
O secretário também visitou o viveiro do IAT na cidade, onde são produzidas espécies frutíferas nativas, fundamentais para a alimentação de aves. Ele destacou a importância do programa Paraná Mais Verde, que já distribuiu mais de 3 milhões de mudas desde 2019, permitindo a restauração de uma área aproximada a 1830 campos de futebol. //SONORA MARCIO NUNES//
O Paraná possui 19 viveiros e 2 laboratórios de sementes com a produção de 100 espécies nativas. No viveiro de Umuarama, as árvores frutíferas mais produzidas são jabuticaba, pitanga e gabiroba.
As aves silvestres apreendidas tinham todas as características de animais retirados de vida livre. Estes animais após serem resgatados passam por uma avaliação e, quando consideradas aptas, têm retorno à natureza.
O procedimento de soltura é feito com cautela e avaliação de uma série de fatores, como por exemplo se os pássaros estão estressados ou cansados, se são mesmo da região em que foram soltos, entre outros.
O chefe regional do IAT em Umuarama, Felipe Furquim, destacou ser uma ação muito importante que o IAT vem fazendo de fiscalização aos crimes de animais. //SONORA FELIPE FURQUIM//
Caçar, apanhar, manter em cativeiro e comercializar espécies nativas e silvestres sem autorização são considerados crime, previsto em lei. A penalidade no caso de aves ameaçadas de extinção, como o curió, por exemplo, é de multa de 5 mil reais por ave. (Repórter: Flávio Rehme)