Maio Furta-Cor: trabalho de doulas melhora atendimento às mães no Humai-UEPG

23/05/2024
De origem grega, a palavra “doula” remete a “mulher que serve”. É essa a essência da atuação dessas profissionais que dão suporte emocional, apoio psicológico e conforto a mulheres em todo o período da gravidez, parto e pós-parto. No Hospital Universitário Materno-Infantil da UEPG, são cerca de 30 doulas voluntárias cadastradas para atuar em partos. No local, o voluntariado de doulas acontece desde 2021. Para participar, é simples: a doula precisa fazer um cadastro prévio com o Serviço Social, apresentando cópia e original dos documentos pessoais, do certificado da formação, comprovante de endereço e carteira de vacinação completa. Como o hospital atende exclusivamente pelo SUS, não pode ser feita nenhuma cobrança em decorrência do atendimento. A assistente social Lucimara Nabozny, que acompanhou de perto a trajetória dos atendimentos obstétricos nos Hospitais da UEPG, afirma que a unidade tem uma vocação para a humanização do parto. // SONORA LUCIMARA NABOZNY //

A atuação da doula na gestação, parto e pós-parto é recomendada pelo Ministério da Saúde e pela OMS. Além de aumentar o bem-estar da mãe e ajudar na depressão pós-parto, a presença da doula diminui os índices de cesáreas e a duração do trabalho de parto, além de reduzir o uso de intervenções no parto, como analgesia peridural, ocitocina e fórceps. A doula Karine Alves comenta que diversas referências comprovam esse benefício. // SONORA KARINE ALVES //

O Serviço Social no Hospital também promove um atendimento chamado Roda de Conversa com Gestantes. Todos os meses, as assistentes sociais se reúnem com gestantes para apresentar os direitos na hora do parto, consultas e documentação. A atividade é gratuita e aberta para quem quiser participar. Só é preciso confirmar participação através do WhatsApp (42) 99100-6898. Os próximos encontros são nos dias 27 e sete de junho. (Repórter: Gustavo Vaz)