Levantamento da Agricultura mostra cenário do mercado do leite e derivados no Paraná
16/10/2020
Levantamento feito pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento mostra a situação do mercado do leite e seus derivados. O aumento de preços de insumos elevou o custo de produção e, por consequência, os valores pagos aos produtores subiram mais de 50%, em média, este ano. Este fenômeno é sentido pelos consumidores finais. Segundo o Deral, Departamento de Economia Rural, entre os vários motivos está o aumento nos preços da soja e milho, principais componentes da ração fornecida aos animais. No Paraná, só neste ano, o preço do leite subiu 51% em relação ao ano passado, reproduzindo um efeito cascata sobre o preço dos derivados como queijos, iogurtes e cremes. Já os custos de produção, subiram mais do que isso. A ração subiu 53%, pressionada pelo aumento no custo do farelo de soja que está 84% mais caro. Segundo o técnico do Deral, Fábio Mezzadri, médico veterinário e autor do estudo, os produtores estão recorrendo ao aumento das receitas e melhoria da rentabilidade com o aumento no preço do leite para cobrir os custos elevados da soja e milho.
Ainda segundo o Deral, a estiagem atrasou o desenvolvimento das pastagens de inverno, e agora, prejudica o plantio e o desenvolvimento das forrageiras de verão. Isso tem atrasado a produção de alimentos para as vacas leiteiras, ocasionando queda na produção dos rebanhos, com consequente diminuição da oferta de leite no mercado. Além disso, o aumento do consumo, puxado pela pandemia e quarentena, com mais famílias em casa, e das exportações também pressionam os preços. De acordo com a pesquisa, a média estadual dos preços do leite recebidos pelos produtores em setembro foi de um real e 97 centavos, 49% superior ao mesmo mês do ano pasado. Já neste mês de outubro, entre os dias 5 e 9, a média do preço recebido pelo produtor foi de dois reais e quatro centavos, 3,5% maior que a média de setembro. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
Ainda segundo o Deral, a estiagem atrasou o desenvolvimento das pastagens de inverno, e agora, prejudica o plantio e o desenvolvimento das forrageiras de verão. Isso tem atrasado a produção de alimentos para as vacas leiteiras, ocasionando queda na produção dos rebanhos, com consequente diminuição da oferta de leite no mercado. Além disso, o aumento do consumo, puxado pela pandemia e quarentena, com mais famílias em casa, e das exportações também pressionam os preços. De acordo com a pesquisa, a média estadual dos preços do leite recebidos pelos produtores em setembro foi de um real e 97 centavos, 49% superior ao mesmo mês do ano pasado. Já neste mês de outubro, entre os dias 5 e 9, a média do preço recebido pelo produtor foi de dois reais e quatro centavos, 3,5% maior que a média de setembro. Outros detalhes podem ser conferidos em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)